Dois dos atacantes de Londres tinham ficha na polícia
A Scotland Yard revelou os nomes de dois dos três autores do ataque terrorista de sábado em Londres que matou sete pessoas e feriu 48. A polícia já conhecia dois dos homens, devido às suas actividades islamistas, mas não "havia sinais de que estivessem a preparar um ataque".
A Scotland Yard revelou os nomes de dois dos três autores do ataque terrorista de sábado em Londres que matou sete pessoas e feriu 48. A polícia já conhecia dois dos homens, devido às suas actividades islamistas, mas não "havia sinais de que estivessem a preparar um ataque".
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A Scotland Yard revelou os nomes de dois dos três autores do ataque terrorista de sábado em Londres que matou sete pessoas e feriu 48. A polícia já conhecia dois dos homens, devido às suas actividades islamistas, mas não "havia sinais de que estivessem a preparar um ataque".
Os três homens foram mortos na noite de 3 de Junho.
Khuram Shazad Butt era cidadão britânico de origem paquistanesa e tinha 27 anos. Estava sinalizado pela polícia devido ao seu vínculo ao islão radical. Tinha sido afastado da mesquita que frequentava no bairro de Barking (leste de Londres) devido aos seus comentários extremistas e comportamento, segundo a imprensa britânica.
O outro atacante era Rachid Redouane (também conhecido pelo apelido Elkhdar), de 30 anos, que dizia ser marroquino e líbio. Este não era conhecido da polícia.
O terceiro homem também tinha ficha na polícia, disse o responsável pela brigada anti-terrorismo, Mark Rowley, mas a sua identidade e os motivos que o levaram a estar debaixo do radar da polícia não foram revelados.
Khuram Shazad Butt — é o homem filmado com uma camisola do Arsenal na noite de 3 de Junho e que os vizinhos disseram que era adepto — radicalizou-se nos últimos anos, a partir de 2012. Em 2014, Khuram e a família — a mulher e dois filhos — foram ao Paquistão. No regresso, conta o jornal espanhol El País, foi entrevistado para um documentário sobre jihadistas britânicos — "Os jihadistas da porta ao lado", que o Channel 4 passou no ano passado — e foi filmado numa disputa com a polícia por rezar perante uma bandeira negra, semelhante à do grupo Daesh, num parque de Londres.
Era próximo de Al-Muhajiroun, um grupo considerado terrorista e cujo líder está na prisão por recrutar jihadistas para a Síria e Iraque.