“Só o Governo liderado pelo PSD cortou nas rendas da energia”, diz Passos
O líder do PSD, que se referia à investigação em curso relativa aos Custos de Manutenção do Equilíbrio Contratual (CMEC) que substituíram os Contratos de Aquisição de Energia (CAE), pediu "um bocadinho de decoro" nesta situação.
O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, afirmou neste sábado, em Viana do Castelo, que o seu Governo foi o "único" em Portugal que "cortou" nas rendas da energia quase quatro mil milhões de euros.
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O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, afirmou neste sábado, em Viana do Castelo, que o seu Governo foi o "único" em Portugal que "cortou" nas rendas da energia quase quatro mil milhões de euros.
"Que fique bem claro que, no que respeita às rendas da energia, só houve um Governo em Portugal que cortou em quase quatro mil milhões de euros nas rendas da energia e quase metade desse valor recaiu sobre a EDP. Por acaso recaiu sobre a EDP", afirmou perante cerca de 350 militantes durante a apresentação oficial da candidatura de Hermenegildo Costa à Câmara de Viana do Castelo.
O líder do PSD, que se referia à investigação em curso relativa aos Custos de Manutenção do Equilíbrio Contratual (CMEC) que substituíram os Contratos de Aquisição de Energia (CAE), pediu "um bocadinho de decoro" nesta situação.
"Poupem-nos, se fizerem o favor, desta cena cínica de virem acusar o único governo que combateu realmente e fez alguma coisa (…) por haver contratos que não deviam ter sido feitos e que não fomos nós que fizemos. Pelo menos, tenham um bocadinho de decoro e não atirem areia para os olhos das pessoas", reforçou.
Segundo Passos Coelho, "muitas coisas, no país, podiam ser diferentes se houvesse alguma preocupação com rigor e escrúpulo na discussão que se trava".
Escusando pronunciar-se sobre a investigação em curso e sobre contratos, sublinhou que aqueles "não foram feitos" pelo anterior governo".
"Quando estávamos no governo reduzimos o valor desses contratos em mais de quatro mil milhões de euros e diziam-me aqueles que tinham criado esses custos: tem de fazer mais, tem de cortar. Eles criaram as dívidas e depois criticavam-me por não me desfazer mais depressa das dívidas que eles tinham criado", referiu.