Avião da Malaysia Airlines volta para trás depois de passageiro tentar entrar no cockpit
O avião terá estado cerca de 30 minutos no ar, de acordo com informações reveladas pela companhia aérea.
Um avião da Malaysia Airlines foi obrigado a voltar para trás depois de um passageiro ter tentado entrar no cockpit. O avião terá estado cerca de 30 minutos no ar, de acordo com informações reveladas pela companhia aérea.
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Um avião da Malaysia Airlines foi obrigado a voltar para trás depois de um passageiro ter tentado entrar no cockpit. O avião terá estado cerca de 30 minutos no ar, de acordo com informações reveladas pela companhia aérea.
O voo MH128 tinha partido do aeroporto de Melbourne, na Austrália, e seguia com destino a Kuala Lumpur, na Malásia, quando foi obrigado a regressar “devido a um passageiro problemático” que tentou entrar no cockpit do aparelho, revelou a companhia aérea, que salientou não ter havido qualquer tentativa de sequestro do voo.
Depois do alerta, o comandante fez o avião voltar para trás e o aparelho “aterrou com segurança”, disse Liow Tiong, ministro dos Transportes da Malásia. As autoridades foram chamadas ao local, logo após a aterragem, e o passageiro foi levado pela polícia.
“A Malasya Airlines vai investigar o incidente, juntamente com as autoridades australianas”, pode ler-se no comunicado divulgado pela companhia.
O homem não chegou a entrar no cockpit, pois foi de imediato activado um plano de segurança. Depois da aterragem, os passageiros desembarcaram sem quaisquer problemas, sendo que foram disponibilizados voos através de outras companhias aéreas a todas as pessoas afectadas.
A Malaysia Airlines esteve envolvida em dois desastres aéreos nos últimos anos. Em Março de 2014, o voo MH370 desapareceu dos radares numa ligação entre Kuala Lumpur e Pequim. As operações de busca pelo aparelho foram oficialmente suspensas em Janeiro deste ano, sem que nenhum sinal do avião desaparecido fosse encontrado.
Mais tarde, no mesmo ano, o voo MH17 de Amesterdão para Kuala Lumpur foi abatido no Leste da Ucrânia. A aeronave foi atingida por um míssil do sistema russo Buk e matou 298 pessoas.