Banco Alimentar recolheu 1008 toneladas de alimentos num dia
Em 2016, tinham sido recolhidos 1100 toneladas. Isabel Jonet apela à mobilização.
O Banco Alimentar contra a Fome recolheu no sábado, durante o primeiro dos dois dias de campanha, 1008 toneladas de alimentos, revelou à Lusa a presidente da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome, Isabel Jonet. "É praticamente o mesmo que o ano passado", em que no primeiro dia foram recolhidas 1100 toneladas de alimentos, sustenta a responsável.
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O Banco Alimentar contra a Fome recolheu no sábado, durante o primeiro dos dois dias de campanha, 1008 toneladas de alimentos, revelou à Lusa a presidente da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome, Isabel Jonet. "É praticamente o mesmo que o ano passado", em que no primeiro dia foram recolhidas 1100 toneladas de alimentos, sustenta a responsável.
Quanto a este domingo, segundo dia de campanha, Isabel Jonet mostrou-se preocupada com a hipótese de eventos desportivos como a final da Taça de Portugal em futebol, agendada para este domingo, possa desmobilizar voluntários, apelando por isso a todos para que compareçam na recolha de alimentos, nem que seja depois do jogo.
No sábado, Isabel Jonet havia apelado aos portugueses para contribuírem na Internet, caso não o pudessem fazer fisicamente. "Além da possibilidade de contribuírem no supermercado, há também hipótese de doarem online”, frisa. Pelo site alimentestaideia.pt pode-se "doar online aquilo que se iria doar no supermercado".
A recolha de alimentos em superfícies comerciais está a ser feita por mais de 40 mil voluntários dos bancos alimentares, que se destinam a apoiar 420 mil pessoas carenciadas. Sob o mote "Cada um de nós pode fazer deste dia um dia especial. É preciso mais para que falte ainda menos", a campanha decorre em 2000 hiper e supermercados, desde as 9h de sábado em 21 localidades do país e é "uma mega cadeia de solidariedade que, ano após ano, se renova", diz Isabel Jonet.
Além dos produtos tradicionais como o leite e as massas, segundo a responsável, há também pessoas a doar o que apelidou de "mimos", como chocolates ou chocolate em pó para o leite, além de fruta em lata ou leite condensado – no entender da responsável certamente pessoas mais idosas, ainda com memórias de guerra e de privações (por oferecerem produtos que têm um grande prazo de validade).
Os 21 bancos alimentares apoiam de forma regular 2663 instituições, que levam apoio alimentar a 420 mil pessoas com carências comprovadas.