Ambulâncias do INEM paradas por falta de técnicos
Instituto admite escassa disponibilidade de profissionais e admite que há turnos com meios inoperacionais.
Várias ambulâncias do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) estão paradas por não terem técnicos para as tripular. Em causa está o plano de ajustamento de horários que não chegou a avançar e por isso existem turnos que estão a ficar inoperacionais, resultado da “manifesta indisponibilidade” dos profissionais para cumprirem horas extraordinárias, admite o INEM, escreve o Jornal de Notícias esta sexta-feira.
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Várias ambulâncias do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) estão paradas por não terem técnicos para as tripular. Em causa está o plano de ajustamento de horários que não chegou a avançar e por isso existem turnos que estão a ficar inoperacionais, resultado da “manifesta indisponibilidade” dos profissionais para cumprirem horas extraordinárias, admite o INEM, escreve o Jornal de Notícias esta sexta-feira.
O plano previa o encerramento de 15 turnos das 56 ambulâncias do instituto, o que deixava os serviços nocturnos para os bombeiros em pelo menos oito concelhos. No entanto, devido à contestação de trabalhadores, esta reestruturação não avançou. O INEM terá então aceitado a disponibilidade manifestada pelos técnicos de emergência pré-hospitalar para assegurarem as escalas em horários extraordinários – mas os profissionais não estão a conseguir responder.
Cerca de 40% do trabalho realizado nas ambulâncias do INEM já é realizado em horas extraordinárias e 80% dos serviços de emergência médica são assegurados por bombeiros e pela Cruz Vermelha, cita o mesmo jornal.
Em concurso estão actualmente abertas 60 vagas para assistentes técnicos para as centrais do INEM (em regime de mobilidade) e mais 100 para técnicos de emergência pré-hospitalar, mas ainda assim o número é insuficiente.