Portugal pediu autorização em Bruxelas para pagar antecipadamente ao FMI
Governo pretende antecipar amortização de 10 mil milhões de euros do empréstimo concedido pelo Fundo. O objectivo é poupar nos juros.
O Governo português pediu esta terça-feira autorização aos seus parceiros europeus no Conselho Ecofin, em Bruxelas, para pagar antecipadamente ao Fundo Monetário Internacional (FMI) cerca de 10 mil milhões de euros dos empréstimos concedidos durante o programa de assistência financeira.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
O Governo português pediu esta terça-feira autorização aos seus parceiros europeus no Conselho Ecofin, em Bruxelas, para pagar antecipadamente ao Fundo Monetário Internacional (FMI) cerca de 10 mil milhões de euros dos empréstimos concedidos durante o programa de assistência financeira.
"Depois de ontem (segunda-feira) ter sido anunciada a proposta da Comissão de que Portugal saia de défice excessivo, hoje pedimos na reunião do Ecofin aos nossos parceiros europeus autorização para um novo waiver que nos permita pagar ao FMI antecipadamente, e antes das tranches europeias, cerca de 10 mil milhões de euros", anunciou o secretário de Estado das Finanças, no final de uma reunião dos ministros das Finanças da União Europeia (Ecofin).
Ricardo Mourinho Félix apontou que o pagamento antecipado ao FMI de cerca de 10 mil milhões de euros permitirá, por um lado, "fazer uma gestão dos pagamentos mais equilibrada no futuro", o que "facilitará seguramente o financiamento", e por outro lado permitirá ter "uma gestão da maturidade da dívida adequada e com um custo incomparavelmente mais reduzido".