“Hoje temos uma grande alegria”, mas “amanhã o trabalho continua”, avisa Marcelo

O Presidente diz que decisão “só foi possível devido aos sacrifícios dos portugueses de muitos anos” e apela à continuação do trabalho iniciado.

Foto
O Presidente foi o primeiro a reagir LUSA/RICARDO CASTELO

Menos de cinco minutos depois de a Comissão Europeia recomendar a saída de Portugal do Procedimento por Défice Excessivo (PDE), Marcelo Rebelo de Sousa já estava a comentar. O Presidente da República não escondeu a satisfação com a saída de Portugal do PDE, mas deixou o alerta de que é preciso continuar o trabalho iniciado, reforçando o investimento, a criação de emprego e controlando o défice. “Este é um passo fundamental, mas não é o último passo”, avisou.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Menos de cinco minutos depois de a Comissão Europeia recomendar a saída de Portugal do Procedimento por Défice Excessivo (PDE), Marcelo Rebelo de Sousa já estava a comentar. O Presidente da República não escondeu a satisfação com a saída de Portugal do PDE, mas deixou o alerta de que é preciso continuar o trabalho iniciado, reforçando o investimento, a criação de emprego e controlando o défice. “Este é um passo fundamental, mas não é o último passo”, avisou.

“Hoje temos uma grande alegria e felicitamos por essa alegria os portugueses, sem os seus sacrifícios nada disto era possível. Mas amanhã o trabalho continua. E o trabalho continuar significa reforçar a confiança, reforçar o investimento, reforçar o crescimento, reforçar a criação de emprego e, para isso, temos todos de trabalhar, controlando o défice, criando condições para mais confiança, estimulando o investimento e promovendo o crescimento”, disse aos jornalistas nesta segunda-feira, à margem do ciclo de debates "Decidir sobre o final da vida", em Lisboa.

Estas foram as duas ideias que o Chefe de Estado repetiu à comunicação social, assim que a decisão da Comissão Europeia de recomendar ao Conselho Europeu a saída de Portugal do PDE foi confirmada: “Esta decisão só foi possível devido aos sacrifícios dos portugueses de muitos anos. E eu queria felicitá-los. Amanhã é o dia de todos começarmos a trabalhar, para podermos converter a decisão de hoje naquilo que verdadeiramente importa que é mais confiança, mais investimento, mais crescimento, mais emprego”, insistiu, acrescentando que se deve ir “até onde for possível”, sendo que Marcelo é um optimista nato. “Como sabem eu puxarei sempre para cima, como puxei ao longo do último ano e meio”, disse, apelando mais uma vez a “a que se converta esta decisão em mais confiança, cá dentro e lá fora, em relação a Portugal”.

Já depois destas declarações, o Presidente da República mandou divulgar uma nota no site da Presidência, felicitando o atual primeiro-ministro, António Costa, e o anterior, Pedro Passos Coelho, e considerando que a decisão de encerramento do Procedimento por Défice Excessivo (PDE) foi possível "pelo trabalho dos respectivos governos".

Marcelo Rebelo de Sousa também "já falou ao telefone com o presidente da Comissão Europeia" a propósito deste processo, "tendo transmitido a Jean-Claude Juncker a alegria pelo reconhecimento dos esforços e sacrifícios dos portugueses".