Limitações de acesso ao email nos hospitais já foram levantadas

Ministério da Saúde e INEM dizem que as medidas preventivas tomadas na sequência do ataque informático já não estão em vigor e que o atendimento não ficou em causa.

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As medidas afectaram tanto os hospitais como os centros de saúde PAULO PIMENTA

Os hospitais e centros de saúde já estão desde a funcionar desta esta quarta-feira sem restrições no acesso à Internet e a ferramentas como o email, confirmou ao PÚBLICO a assessoria de imprensa dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), organismo responsável pela rede informática destas instituições. As limitações tinham sido impostas depois de um ataque informático levado a cabo no passado dia 12 de Maio e que afectou organizações e empresas nacionais e internacionais.

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Os hospitais e centros de saúde já estão desde a funcionar desta esta quarta-feira sem restrições no acesso à Internet e a ferramentas como o email, confirmou ao PÚBLICO a assessoria de imprensa dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), organismo responsável pela rede informática destas instituições. As limitações tinham sido impostas depois de um ataque informático levado a cabo no passado dia 12 de Maio e que afectou organizações e empresas nacionais e internacionais.

A SPMS reconhece que no início da semana houve algumas limitações no funcionamento da prescrição electrónica, tomadas de forma preventiva, mas assegura que já está tudo a funcionar correctamente e nega que existam problemas e atrasos nos centros hospitalares e centros de saúde. Ainda assim, o organismo apela a que as instituições com eventuais problemas reportem directamente os casos à SPMS, para que possam ser analisados.

O ataque informático do passado dia 12 de Maio atingiu, indiscriminadamente, grandes organizações públicas e várias empresas multinacionais a nível global, que foram afectadas pelo software malicioso WannaCry. O ransomware é um tipo de malware que infecta os sistemas de computadores, restringindo o acesso dos utilizadores aos sistemas infectados. O vírus inviabiliza a utilização de ficheiros e pede o pagamento de um resgate para restabelecer o acesso.

Também o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), através do gabinete de comunicação, garantiu ao PÚBLICO que as “medidas preventivas” que adoptaram “no seguimento das várias recomendações de segurança emanadas pelas autoridades nacionais e pelos fabricantes” não condicionaram os serviços prestados pelo INEM.

“Algumas destas actualizações exigem colocar temporariamente offline alguns serviços, designadamente o acesso à Internet (emails por exemplo)”, reconhece o INEM, mas que insiste que “estas medidas preventivas não comprometem a operacionalidade dos meios de emergência, designadamente dos registos clínicos e transmissão da informação aos hospitais”, que continuaram a ser feitas através de outros mecanismos que eram utilizados antes de existir a actual aplicação informática, nomeadamente via rádio. Segundo o INEM, este é, aliás, o procedimento utilizado sempre que há “dificuldades de acesso à rede de Internet”.