Quatro internamentos e mais de 50% de desistências no curso de comandos

Dos 57 instruendos que iniciaram formação há um mês já só restam 33.

Foto
Elevado número de desistência continua a ensombrar o curso dos comandos . Rui Gaudencio

Um mês depois do início do novo curso dos comandos do Exército, quatro já tiveram de ser internados e mais de metade dos instruendos já desistiu, avança o Diário de Notícias na edição deste sábado.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Um mês depois do início do novo curso dos comandos do Exército, quatro já tiveram de ser internados e mais de metade dos instruendos já desistiu, avança o Diário de Notícias na edição deste sábado.

Estes episódios de internamento terão resultado de excesso de esforço, a mesma causa que esteve na origem da morte de dois comandos, em Setembro do ano passado.

Em resposta ao DN, o exército esclareceu que três dos quatro casos que levaram aos internamentos foram detectados precocemente, no âmbito de análises realizadas diariamente. Num dos casos, o comando foi transferido para o Hospital das Forças Armadas por rabdomiólise (destruição de fibras musculares por excesso de esforço).

Dez recrutas desistiram do curso depois da primeira fase (três semanas), mas na segunda fase, em curso, já desistiram mais 23, restando 24 instruendos.

O curso de comandos sofreu várias alterações desde as mortes do ano passado. A título de exemplo, o consumo de água durante a prática de exercícios deixou de ter limitações.