A Juventus nunca perdeu o controlo frente ao Mónaco

Os italianos eliminaram a equipa de Leonardo Jardim nas meias-finais, vencendo a partida da segunda mão da Liga dos Campeões, tal como tinham feito na primeira mão. Será a nona final para a “vecchia signora

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Para que o Mónaco conseguisse chegar à final de 3 de Junho, em Cardiff, no País de Gales, teria de apanhar a Juventus distraída, não uma, mas três vezes. Mas a “vecchia signora” dificilmente perde o controlo uma vez, quanto mais três e a recuperação que a equipa de Leonardo Jardim, Bernardo Silva e João Moutinho (ambos titulares) nunca aconteceu. Ganhou a equipa mais experiente, desta vez por 2-1, depois de ter vencido no principado por 2-0. Pela nona vez, a “Juve” vai ao jogo da decisão do título europeu de clubes. Agora tentará juntar um terceiro troféu aos de 1985 e 1996. Resta saber qual das equipas de Madrid lhe fará companhia, com alta probabilidade de ser o Real, e, nesse caso, será a reedição da final de 2015, em que venceram os “merengues”.

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Para que o Mónaco conseguisse chegar à final de 3 de Junho, em Cardiff, no País de Gales, teria de apanhar a Juventus distraída, não uma, mas três vezes. Mas a “vecchia signora” dificilmente perde o controlo uma vez, quanto mais três e a recuperação que a equipa de Leonardo Jardim, Bernardo Silva e João Moutinho (ambos titulares) nunca aconteceu. Ganhou a equipa mais experiente, desta vez por 2-1, depois de ter vencido no principado por 2-0. Pela nona vez, a “Juve” vai ao jogo da decisão do título europeu de clubes. Agora tentará juntar um terceiro troféu aos de 1985 e 1996. Resta saber qual das equipas de Madrid lhe fará companhia, com alta probabilidade de ser o Real, e, nesse caso, será a reedição da final de 2015, em que venceram os “merengues”.

O plano de Jardim era tentar marcar na primeira parte, para o Mónaco reentrar na discussão pelo apuramento, mas sem entrar em loucuras. Os monegascos começaram como se estivessem a jogar em casa, dominadores, e deixaram um primeiro aviso logo aos cinco minutos, com Mbappé a atirar ao poste, após um primeiro remate de João Moutinho. O jovem avançado francês estava fora de jogo, mas era uma amostra da vontade da equipa do principado em não dar a eliminatória por perdida.

A Juventus levou mais ou menos dez minutos a adaptar-se à sofreguidão atacante do seu adversário e aconteceu o que Jardim temia. A vontade de chegar depressa ao golo virou-se contra o Mónaco.

A Juventus só teve de esperar pelos espaços na defesa monegasca. Experientes como poucos, os jogadores da “vecchia signora” cheiraram várias vezes o golo antes de lá chegarem, e só o guarda-redes Subasic e cortes no limite de Raggi e Glik impediram que o marcador funcionasse mais cedo. Higuaín teve o golo nos pés aos 22’ e aos 27’, e Mandzukic esteve perto aos 25’.

Depois de um canto do Mónaco que não deu em nada, Buffon lançou o contra-ataque com uma bola em Alex Sandro. Depois de uma mudança de flanco, Dani Alves cruzou e Mandzukic surgiu imparável, batendo o seu compatriota Subasic à segunda tentativa.

O Mónaco ainda esteve perto de voltar à eliminatória, numa jogada a que Mbappé chegou ligeiramente atrasado, mas antes do intervalo, a Juventus praticamente fechou a eliminatória — Subasic fez um alívio incompleto após um canto e Dani Alves, já com três títulos da Champions no currículo dos seus tempos de Barcelona, disparou de fora da área para o 2-0.

Mais à vontade na gestão do jogo, até porque ainda tem mais um título da Serie A para garantir, a Juventus abrandou e o Mónaco conseguiu fazer uma coisa rara: marcar à “Juve” (terceiro golo sofrido em toda a competição). Foi Mbappé, após jogada de João Moutinho. Mas foi demasiado tarde para os jovens de Jardim, protagonistas inesperados desta Champions.

 

A final da Liga dos Campeões está agendada para Cardiff, no País de Gales, no dia 3 de Junho.