Placard e “raspadinha” puxam pelas contas da Santa Casa
Vendas dos jogos sociais subiram 24%, para 2775 milhões de euros no ano passado.
As vendas dos jogos sociais da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) chegaram aos 2775 milhões no ano passado, valor que representa um crescimento de 24% face a 2015, e um novo recorde.
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As vendas dos jogos sociais da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) chegaram aos 2775 milhões no ano passado, valor que representa um crescimento de 24% face a 2015, e um novo recorde.
Já o resultado líquido de exploração, de onde vem o dinheiro a distribuir por diversas entidades e pela SCML, teve uma subida de 12%, atingindo os 675 milhões de euros, de acordo com as contas apresentadas esta quinta-feira.
Na base deste crescimento estão dois jogos sociais: a lotaria instantânea, mais conhecida por “raspadinha”, e o novo jogo de apostas desportivas, o Placard. A raspadinha vale 1359 milhões, equivalente a 49% do total, e o Placard, no seu primeiro ano completo de venda, chegou aos 385 milhões. Por outro lado, todos os outros jogos viram as vendas descer, mesmo com o apoio do M1lhão ao Euromilhões.
Os jogos sociais são a principal fonte de receitas da instituição liderada por Pedro Santana Lopes, que viu o lucro ascender a 21,1 milhões, mais 15 milhões do que em 2015.
De acordo com a SCML, “além da variação positiva da distribuição dos resultados dos jogos sociais, este resultado justifica-se por um controlo eficaz da despesa corrente”.