Portugal foi o país do euro com a maior descida do desemprego em Março

Estimativa provisória aponta para desemprego nos 9,8%. Taxa na área do euro manteve-se nos 9,5%.

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Em Fevereiro, o desemprego já ficou abaixo dos 10% Dato Daraselia

A taxa de desemprego em Portugal baixou para 9,8% em Março, registando a maior descida da zona euro quando se compara a evolução deste indicador com o valor registado há um ano. Em Março de 2016 o desemprego abrangia 12% da população activa.

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A taxa de desemprego em Portugal baixou para 9,8% em Março, registando a maior descida da zona euro quando se compara a evolução deste indicador com o valor registado há um ano. Em Março de 2016 o desemprego abrangia 12% da população activa.

Num ano, o desemprego registou uma quebra de 2,2 pontos percentuais, estimando-se agora que a população desempregada seja de 504 mil pessoas. Os outros países com as maiores reduções de desemprego foram a Espanha (de 20,3% para 18,2%) e a Irlanda (de 8,3% para 6,4%).

Só na Croácia – que não pertence à união económica e monetária – é que a descida foi mais acentuada, com a taxa a passar de 14% em Março de 2016 para 11,3% em Março deste ano.

Apesar da recuperação, Portugal é o sexto país com o nível de desemprego mais elevado da zona euro, onde a taxa média dos 19 Estados-membros estabilizou em Março nos 9,5%, o mesmo valor de Fevereiro. Nos dois meses anteriores, a taxa estava nos 9,6%.

Grécia continua a ser o país com o pior indicador. O desemprego no país abrange 23,5% (estimativa para o mês de Janeiro, a mais recente). Apesar de Espanha ter registado uma das maiores descidas do desemprego em termos anuais, o país continua a ter a segunda maior taxa da zona euro e, em Março, continuou com o mesmo nível do mês anterior, nos 18,2%. Em Chipre, a taxa era de 12,5%, em Itália estava nos 11,7% e em França nos 10,1%.

A estimativa mensal de Março, já revelada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) na semana passada, é ainda provisória. Tal como aconteceu em Fevereiro, em que o desemprego ficou abaixo dos 10% pela primeira vez em oito anos, a trajectória de redução manteve-se. Em relação a Fevereiro, a estimativa divulgada na semana passada, de 9,9%, já é definitiva.