Paulo Ralha: Criou "um ambiente de condicionamento"

Para o presidente do STI, Paulo Ralha, o facto de as averiguações se terem intensificado em 2014 na mesma altura em que nasceu a lista VIP veio criar um “ambiente de condicionamento” transversal

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Averiguações internas trouxeram inibição, diz Paulo Ralha, presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos Miguel Manso

Para o presidente do STI, Paulo Ralha, o facto de as averiguações se terem intensificado em 2014 na mesma altura em que nasceu a lista VIP veio criar um “ambiente de condicionamento” transversal à AT e não apenas aos funcionários visados pelas auditorias internas.

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Para o presidente do STI, Paulo Ralha, o facto de as averiguações se terem intensificado em 2014 na mesma altura em que nasceu a lista VIP veio criar um “ambiente de condicionamento” transversal à AT e não apenas aos funcionários visados pelas auditorias internas.

Uma repreensão escrita com a execução suspensa durante um determinado período funciona como uma espécie de aviso à navegação. Se durante esse tempo o trabalhador não incorrer noutra infracção, a pena pode extinguir-se (ficando o trabalhador sem esse registo disciplinar). Mas se tiver um novo processo disciplinar essa suspensão da pena anterior acaba. O que a sucessão de averiguações internos trouxe, considera Paulo Ralha, foi uma maior inibição aos trabalhadores. “Além do efeito objectivo sobre esses funcionários, há hoje um clima de autocensura que leva a que os trabalhadores se inibam de analisar sinais exteriores de riqueza; e isso tem efeitos no combate à fraude”.