Assembleia geral do BPI oficializa domínio do Caixabank

Fernando Ulrich, o homem forte da gestão do banco até agora, cede lugar ao espanhol Pablo Forero.

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Sem surpresa, sem polémica, a assembleia geral de accionistas (AG) do Banco BPI aprovou esta quarta-feira os pontos da ordem de trabalhos, que no essencial oficializa o domínio espanhol do Caixabank. Fernando Ulrich, o homem forte da gestão do banco nos últimos 13 anos, cede lugar ao espanhol Pablo Forero.

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Sem surpresa, sem polémica, a assembleia geral de accionistas (AG) do Banco BPI aprovou esta quarta-feira os pontos da ordem de trabalhos, que no essencial oficializa o domínio espanhol do Caixabank. Fernando Ulrich, o homem forte da gestão do banco nos últimos 13 anos, cede lugar ao espanhol Pablo Forero.

Todos os pontos da AG foram aprovados por unanimidade, à excepção da eleição dos novos órgãos sociais, que reuniu 99,77% dos fiteitos de vota representados.

Com um domínio de 84,51%, conseguido após a oferta pública de aquisição, onde a empresária angolana Isabel dos Santos vendeu a sua participação de cerca de 18%, o Caixabank acolheu o madrileno Pablo Forero, de 61 anos, para liderar a comissão executiva e implementar a nova estratégia para o BPI. E que se pode resumir em tornar a instituição mais eficiente, que é o mesmo que dizer mais rentável.

De acordo com os órgãos sociais aprovada na AG, realizada no Porto, Fernando Ulrich passa a "chairman", cargo até agora ocupado por Artur Santos Silva, que passa a presidente honorário, assumindo a área da responsabilidade social.

Em comunicado, o BPI sublinha que a AG “aprovou por unanimidade um voto de louvor ao Dr. Artur Santos Silva pelo excepcional papel que desempenhou na criação, afirmação e desenvolvimento do BPI, ao longo de mais de 36 anos”.

Os novos órgãos sociais do banco aguardam autorização do Banco de Portugal para assumir funções, mantendo-se os actuais membros em funções até essa aprovação.

A AG desta quarta-feira marca a nova vida do banco, que é agora quase exclusivamente espanhol, e bem menos angolano, após a saída de Isabel dos Santos, mas fundamentalmente depois da perda do domínio do Banco de Fomento de Angola, agora controlado pela empresária angolana.