Governo alarga prazo para extinção das tarifas transitórias do gás natural
Em Janeiro, o Governo anunciou também que dava mais três anos aos clientes de electricidade para poderem escolher um fornecedor.
O Governo anunciou nesta segunda-feira que prolongou até final de 2020 o prazo para a extinção das tarifas transitórias de fornecimento de gás natural, pelo que os consumidores terão mais três anos para mudar para um comercializador do mercado livre.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
O Governo anunciou nesta segunda-feira que prolongou até final de 2020 o prazo para a extinção das tarifas transitórias de fornecimento de gás natural, pelo que os consumidores terão mais três anos para mudar para um comercializador do mercado livre.
De acordo com uma portaria publicada nesta segunda-feira em Diário da República, o prazo foi alargado até 31 de Dezembro de 2020, ao contrário do que estava previsto inicialmente, que apontava para o final deste ano e à semelhança do que aconteceu no sector da eletricidade.
“Considerando que as motivações que justificaram a manutenção das tarifas transitórias no sector elétrico são aplicáveis, mutatis mutandis, no sector de gás natural, é aprovado um novo calendário de extinção das tarifas transitórias neste mercado, visando uma harmonização dos calendários em ambos clientes dos sectores”, lê-se no texto da portaria.
Em Janeiro, o Governo anunciou também que dava mais três anos aos 1,3 milhões de clientes de electricidade, que ainda não mudaram para o mercado liberalizado, para poderem escolher um fornecedor.