Banco de Portugal volta a condenar Ricardo Salgado
Falta de medidas de controlo no branqueamento de capitais em operações como a de Angola levou a coima de 350 mil euros, segundo o Expresso.
O Banco de Portugal voltou a visar o antigo CEO do BES, Ricardo Salgado, condenando o banqueiro ao pagamento de uma coima de 350 mil euros (o processo principal já implicara uma coima de quatro milhões). De acordo com a edição deste sábado do Expresso, a medida do regulador prende-se com a ausência, ou insuficiência, de mecanismos de controlo e prevenção do branqueamento de capitais em operações como de Angola, Macau, Cabo verde e Miami.
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O Banco de Portugal voltou a visar o antigo CEO do BES, Ricardo Salgado, condenando o banqueiro ao pagamento de uma coima de 350 mil euros (o processo principal já implicara uma coima de quatro milhões). De acordo com a edição deste sábado do Expresso, a medida do regulador prende-se com a ausência, ou insuficiência, de mecanismos de controlo e prevenção do branqueamento de capitais em operações como de Angola, Macau, Cabo verde e Miami.
O Expresso destaca ainda que a acusação do Banco de Portugal visa também Amílcar Morais Pires, antigo administrador financeiro e que controlava a área internacional do banco que colapsou em Agosto de 2014, e António Souto, administrador com a área do controlo interno. As coimas foram de 150 mil e 60 mil euros, respectivamente.
Ao Expresso, a defesa de Ricardo Salgado, protagonizada por Francisco Proença de Carvalho, já afirmou que irá apresentar recurso da decisão do regulador.
Neste momento, diz o semanário, está em “fase final” de acusação o processo de contra-ordenação ligado ao caso BES Angola, que ajudou a afundar o BES. Liderado durante muitos anos por Álvaro Sobrinho, e cuja principal ligação em Lisboa era Ricardo Salgado, saíram do BESA milhares de milhões em créditos sem o devido controlo (a auditora era a KPMG).