Facebook vai apostar no poder da mente para escrever mensagens
Uma responsável da rede social revelou que está reunida uma equipa de 60 pessoas para desenvolver uma tecnologia que permita às pessoas escrever, por exemplo, e-mails utilizando apenas o pensamento.
O Facebook reuniu uma equipa de 60 pessoas para desenvolver uma tecnologia que seja capaz de, literalmente, ler as mentes das pessoas. A revelação foi feita por Regina Dugan, vice-presidente da rede social responsável pela engenharia, durante a décima edição do F8, a conferência anual em que o Facebook apresenta os seus novos projectos e produtos.
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O Facebook reuniu uma equipa de 60 pessoas para desenvolver uma tecnologia que seja capaz de, literalmente, ler as mentes das pessoas. A revelação foi feita por Regina Dugan, vice-presidente da rede social responsável pela engenharia, durante a décima edição do F8, a conferência anual em que o Facebook apresenta os seus novos projectos e produtos.
Segundo cita o Guardian, uma dessas novidades é mesmo a aposta num sistema que permita que as pessoas possam escrever, por exemplo, e-mails nos seus telemóveis utilizando apenas o pensamento. Na prática, o objectivo é que esta ferramenta seja capaz de escrever 100 palavras por minuto, cinco vezes mais rápido do que é possível escrever no teclado de um smartphone, através da informação com origem do cérebro.
“Parece impossível, mas está mais próximo do que possam imaginar”, afirmou Dugan, citada pelo diário britânico.
Para demonstrar melhor o pretendido, a responsável do Facebook utilizou o exemplo de uma mulher com esclerose amiotrófica lateral que possui um implante do tamanho de uma ervilha que consegue captar sinais enviados pelo cérebro para que possa escrever oito palavras por minuto utilizando apenas o poder da mente. No caso do projecto da rede social, o sistema não precisaria de cirurgia nem de implantes de eléctrodos.
A solução está em sensores não invasivos que consigam medir a actividade cerebral a uma velocidade de cem vezes por segundo a uma resolução alta para descodificar os sinais, associando-os à linguagem a tempo real, explica o Guardian. Só há um problema: “Esta tecnologia não existe actualmente, nós temos de desenvolver uma”, disse Regina Dugan.
Na mesma conferência foi divulgado também o Facebook Spaces, que é uma aplicação de realidade virtual que teletransporta os utilizadores da rede social para um universo digital em que têm um avatar (criado com base na fotografia de perfil).