António Costa fala em virar de página na gestão das áreas protegidas do país
O primeiro-ministro acredita que daqui a um ano, Portugal estará a replicar o modelo do Tejo Internacional para o conjunto das áreas protegidas nacionais com as suas respetivas especificidades.
O primeiro-ministro considerou hoje, em Vila Velha de Ródão, no distrito de Castelo Branco, que se está a assistir a um "virar de página fundamental" no modelo de gestão das áreas protegidas, no qual acredita muito.
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O primeiro-ministro considerou hoje, em Vila Velha de Ródão, no distrito de Castelo Branco, que se está a assistir a um "virar de página fundamental" no modelo de gestão das áreas protegidas, no qual acredita muito.
“Acredito muito neste projecto piloto de gestão colaborativa [do Parque Natural do Tejo Internacional]. Acredito que daqui a um ano estaremos a replicar este modelo para o conjunto das áreas protegidas nacionais com as suas respetivas especificidades", afirmou o primeiro-ministro, António Costa, durante a assinatura do protocolo do projecto piloto de gestão colaborativa do Parque Natural do Tejo Internacional (PNTI), que decorreu em Vila Velha de Ródão.
O primeiro-ministro realçou ainda o facto de este novo modelo de gestão arrancar numa região fronteiriça que integra territórios de baixa densidade e adiantou que a integração das autarquias é fundamental, uma vez que ninguém trata melhor dos seus territórios do que elas próprias.
O novo projecto de gestão do PNTI vai envolver os municípios de Castelo Branco, Vila Velha de Ródão, Idanha-a-Nova, Quercus, Associação Empresarial da Beira Baixa (AEBB), Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) e Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF).
Para já, o Governo vai disponibilizar 15 mil euros para a gestão do novo projecto, que vai ter um Conselho Geral que inclui as sete instituições e uma direção presidida pelo município de Vila Velha de Ródão e onde se incluem ainda a Quercus e o ICNF.
António Costa sublinhou também a necessidade de o país valorizar os seus recursos, sejam eles o mar, a floresta, o espaço rural, as cidades ou as áreas protegidas. "A valorização do território tem um papel essencial para o desenvolvimento do país", frisou.
O governante sublinhou ainda que, no novo modelo de gestão, não cabe exclusivamente ao Estado a preservação e valorização do território, mas sim ao conjunto da sociedade.