Prémio Rafael Manzano inclui este ano os arquitectos portugueses
Arquitectos portugueses vão poder candidatar-se, pela primeira vez, a este prémio destinado a promover, dinamizar e valorizar a arquitectura tradicional. O prémio é de 50 mil euros e as candidaturas estão aberta até 28 deste mês
O Prémio Rafael Manzano, um dos mais prestigiados prémios de arquitectura tradicional, que pretende distinguir arquitectos que se dediquem à reabilitação e conservação do património contemporâneo e do urbanismo clássico, estende-se, este ano, e pela primeira vez, a Portugal e aos arquitectos nacionais.
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O Prémio Rafael Manzano, um dos mais prestigiados prémios de arquitectura tradicional, que pretende distinguir arquitectos que se dediquem à reabilitação e conservação do património contemporâneo e do urbanismo clássico, estende-se, este ano, e pela primeira vez, a Portugal e aos arquitectos nacionais.
Este prémio destina-se a destacar uma obra baseada e inspirada nos valores tradicionais locais ou distinguir uma carreira dedicada à preservação e reabilitação do património urbano e arquitectónico, como foi o caso de Rafael Manzano, o arquitecto homenageado.
Na mesa estão 50 mil euros, um reconhecimento exequível devido à magnanimidade do fundo Richard H. Driehaus Charitable Leasd Trust, e as candidaturas estão abertas até ao próximo dia 28 de Abril. A extensão a Portugal contou com o apoio da Fundação Serra Henriques, sob o Alto Patrocínio do Presidente da República, e a participação activa da Ordem dos Arquitectos.
Redes de mestres, ofícios e um curso de Verão são apenas duas das diversas actividades que os promotores do Prémio Rafael Manzano têm vindo a desenvolver e impulsionar, em simultâneo com a iniciativa, de forma a fomentar o gosto pela arquitectura clássica.
Na primeira edição, em 2012, o navarro Leopoldo Gil Cornet, membro actual do júri, foi o premiado. Seguiram-se os sevilhanos Luís Fernando Gómez-Stern e Ignacio de Medina, os bascos Javier Cenicacelaya e Iñigo Saloña, Donald Gray (radicado na Andaluzia desde os anos 60) e Enrique Neure. No próximo ano, quem sabe, um nome português pode ser acrescentado a esta lista.