Detidos suspeitos de preparar "atentado iminente" antes das presidenciais em França
Os dois homens detidos em Marselha têm nacionalidade francesa e foram radicalizados na prisão.
Dois homens, de 23 e 29 anos, foram detidos nesta terça-feira em Marselha, segundo os media franceses. Os dois tinham intenção de agir “nos próximos dias”, disse o ministro do Interior, Matthias Fekl, citado pelo diário Le Monde.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Dois homens, de 23 e 29 anos, foram detidos nesta terça-feira em Marselha, segundo os media franceses. Os dois tinham intenção de agir “nos próximos dias”, disse o ministro do Interior, Matthias Fekl, citado pelo diário Le Monde.
Foram detidos por associação criminosa terrorista no âmbito de uma investigação aberta em Paris — e outra em Marselha, que depois se verificou dizer respeito aos mesmos suspeitos. Eram activamente procurados desde o final da semana passada.
Sabe-se ainda que os dois suspeitos foram radicalizados na prisão, segundo indicou fonte policial ao Monde.
O ministro do Interior disse antes em entrevista ao semanário Journal du Dimanche que as presidenciais vão contar com uma segurança reforçada com 50 mil polícias e gendarmes, apoiados por militares. A sua preocupação não é apenas o terrorismo de inspiração islamista, mas também “actos de extremistas de qualquer tendência”.
A ameaça terrorista é “permanente e de alto nível”, sublinhou o ministro, indicando que durante o mês de Março houve 19 detenções no âmbito de operações antiterrorismo em França. Desde o início do ano, houve cinco projectos de atentados que foram evitados pelas autoridades, enquanto no ano anterior o número foi de 17, segundo disse em Março o primeiro-ministro, Bernard Cazeneuve, lembra o jornal Le Point.
O país, onde desde 2015 houve uma série de ataques que fizeram mais de 200 mortos, está ainda em estado de emergência por causa da ameaça terrorista.