Catarina Martins exige condenação internacional do “acto de guerra” de Trump

Para a coordenadora do BE, com o lançamento da "mãe de todas as bombas", a “lógica da guerra está instalada em novos patamares”.

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Catarina Martins considera Donald Trump uma "ameaça aos direitos humanos" Miguel Manso

O Bloco de Esquerda já deixou bem claro o que pensa sobre o facto de os Estados Unidos terem largado, no Afeganistão e pela primeira vez na História, em combate, a “mãe de todas as bombas”, a mais potente do arsenal norte-americano à excepção das armas nucleares. Catarina Martins não esperou para reagir: no mesmo dia em que o mundo ficou a saber o que tinha decidido o Presidente Donald Trump, a coordenadora bloquista exigiu uma condenação internacional daquele “acto de guerra”.

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O Bloco de Esquerda já deixou bem claro o que pensa sobre o facto de os Estados Unidos terem largado, no Afeganistão e pela primeira vez na História, em combate, a “mãe de todas as bombas”, a mais potente do arsenal norte-americano à excepção das armas nucleares. Catarina Martins não esperou para reagir: no mesmo dia em que o mundo ficou a saber o que tinha decidido o Presidente Donald Trump, a coordenadora bloquista exigiu uma condenação internacional daquele “acto de guerra”.

“Que ninguém diga que pode compreender este acto de guerra ou que ele pode ter qualquer justificação”, disse a deputada, num jantar do Bloco de Esquerda, na Lousã. E exigiu “uma condenação, sem nenhuma margem de dúvida, de toda a comunidade internacional, uma condenação pelo uso de arma de destruição maciça”. Para Catarina Martins, a comunidade internacional “não se pode esconder sob falsos pretextos, sob falsas desculpas ou compreensões do que é incompreensível”. Até porque, sublinhou, “nada” do que Trump faça pode ser compreendido senão como “uma ameaça aos direitos humanos no mundo”.

A coordenadora do BE há muito que não esconde o que pensa sobre o facto de os Estados Unidos terem como Presidente Donald Trump: “É preciso dizer que Donald Trump mostra que é o que sempre disse que seria: uma ameaça aos direitos humanos no mundo.”

O tema foi o primeiro a ser abordado por Catarina Martins naquele jantar. A bloquista fez questão de defender o seu ponto de vista, segundo o qual "nada justifica os bombardeamentos no Afeganistão", “nada justifica” aquela “violência”.

“Hoje [quinta-feira] e depois de já ter feito um ataque na Síria, tão mal explicado e sem nenhuma legitimidade, Donald Trump decidiu fazer um novo bombardeamento”. O que este acto significa, para a bloquista, é nada mais, nada menos do que isto: “A lógica da guerra está instalada em novos patamares”.