OCDE: fisco e Segurança Social levam 41,5% do salário dos portugueses
Os impostos e contribuições para a Segurança Social levaram, em média, 41,5% dos salários dos portugueses em 2016, ligeiramente menos do que em 2015 (42,1%), tendo em conta trabalhadores com salário médio e sem filhos.
De acordo com os dados hoje divulgados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), do total de impostos que incidem sobre os salários dos trabalhadores portugueses 13,4% diz respeito a IRS, 8,9% refere-se às contribuições para a Segurança Social a seu cargo e 19,2% às contribuições pagas pela entidade empregadora.
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De acordo com os dados hoje divulgados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), do total de impostos que incidem sobre os salários dos trabalhadores portugueses 13,4% diz respeito a IRS, 8,9% refere-se às contribuições para a Segurança Social a seu cargo e 19,2% às contribuições pagas pela entidade empregadora.
Portugal é (a par da República Checa) o 12.º país entre os membros daquela organização que paga mais impostos, acima da Grécia (40,2%) e de Espanha (39,5%), numa lista liderada pela Bélgica (54%) e pela Alemanha (49,4%). Portugal fica ainda acima da média da OCDE, que em 2016 foi de 36%, de acordo com o relatório Taxing Wages.
Segundo a OCDE, no caso dos trabalhadores casados e com filhos, os impostos e contribuições para a Segurança Social representaram no ano passado 28,2% do seu rendimento bruto, com Portugal a cair para 17.º lugar nesta categoria, mas a permanecer acima da média dos países-membros (26,6%).