Bebé nasce em pleno voo entre a Guiné-Conacri e o Burkina Faso
Pouco após o início da viagem, uma mulher grávida de 28 semanas entrou em trabalho de parto.
O passageiro não tinha lugar marcado e estava escondido, digamos, mas bem identificado quando o avião da Turkish Airlines levantou voo de Conacri, capital da Guiné-Conacri. Pouco após o início da viagem, decidiu anunciar-se. Nafi Diaby, uma franco-guineense grávida de 28 semanas, entrou em trabalho de parto e, pouco tempo depois, Kadiju nascia a 12.800 metros de altitude.
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O passageiro não tinha lugar marcado e estava escondido, digamos, mas bem identificado quando o avião da Turkish Airlines levantou voo de Conacri, capital da Guiné-Conacri. Pouco após o início da viagem, decidiu anunciar-se. Nafi Diaby, uma franco-guineense grávida de 28 semanas, entrou em trabalho de parto e, pouco tempo depois, Kadiju nascia a 12.800 metros de altitude.
Welcome on board Princess! Applause goes to our cabin crew! ???????? pic.twitter.com/FFPI16Jqgt
— Turkish Airlines (@TurkishAirlines) April 7, 2017
Alertada por outros passageiros, a equipa de tripulantes apercebeu-se da situação ao deparar-se com a tripulante que sofria as primeiras contracções e providenciou o apoio necessário para que o nascimento do bebé acontecesse sem problemas. A hospedeira de bordo Bouthayna Inanir contou à imprensa que a mãe se encontrava em grande sofrimento e que deu à luz em pé. O treino específico que a sua equipa recebe para lidar com uma situação como esta revelou-se providencial.
O protocolo seguido pela Turkish Airlines indica que, caso mãe ou criança corram risco de vida, o avião aterrará no aeroporto mais próximo. Neste caso, não foi necessário fazê-lo. "Tudo aconteceu muito rápido", contou ao jornal turco Hurriyet o piloto, Irfan Kursun Geçmez. Ou seja, não foi necessário alterar a rota prevista, que implicava uma escala em Ouagadougou, capital do Burkina Faso, antes da chegada ao destino final em território turco. Mãe e criança abandonaram o Boeing 737 em que viajavam depois da aterragem em Ouagadougou. Cansadas, mas saudáveis, foram transportadas para um hospital na cidade, onde ficaram sob observação médica.