Tribunal obriga mãe vegan a vacinar os filhos

A mãe não vacinava os filhos porque acredita que as vacinas não são "vegan" e que as suas crianças têm "fortes sistemas imunitários".

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As crianças, de quatro e dois anos, vão receber vacinas contra difteria, poliomielite, meningite, sarampo, papeira e rubéola. Reuters/KAROLY ARVAI

Uma mãe vegan que afirma que “nenhuma vacina é vegan” foi forçada pelo Tribunal Superior de Justiça, em Inglaterra, a vacinar as crianças, uma de quatro e outra de dois anos, escreveram vários meios de comunicação ingleses. O pai das crianças foi quem fez o pedido ao tribunal.

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Uma mãe vegan que afirma que “nenhuma vacina é vegan” foi forçada pelo Tribunal Superior de Justiça, em Inglaterra, a vacinar as crianças, uma de quatro e outra de dois anos, escreveram vários meios de comunicação ingleses. O pai das crianças foi quem fez o pedido ao tribunal.

“Lamento muito que a mãe considere a decisão errada, mas o meu dever é claro” afirmou o juiz Mark Rodgers. As duas crianças vão receber vacinação contra doenças como difteria, poliomielite, meningite, sarampo, papeira e rubéola.

A mãe, cuja identidade não foi revelada, era contra a decisão do Tribunal Superior de Justiça, porque “nenhuma vacina é vegan”. “Não é natural ser-se injectado com elementos metálicos e, como vegan, vai contra as minhas crenças os meus filhos serem injectados com algo que cresce em células animais ou algo que foi testado em animais”, disse, citada pelo The Telegraph.

A mãe não vacinava os seus filhos porque também acredita que ambos têm “fortes sistemas imunitários que as ajuda a protegerem-se de doenças”.

O filho mais velho chegou a ser vacinado a certa altura, mas a mãe disse que, como resultado, ele teve imensa tosse, eczema e dermatite seborreica, escreveu o Daily Mail. “O que me apercebi é que, sim, as vacinas funcionam às vezes, mas existe um risco com a vacinação”, disse a mãe ao tribunal.

Foi o pai das crianças quem fez o pedido ao tribunal para que os filhos fossem vacinados e diz que a mãe é “obsessiva, super protectora e com o pensamento limitado”. O pai disse também que a mãe desconfiava dos “métodos da medicina convencional”, citou o The Telegraph.

Num julgamento que não correu a seu favor, a mãe ainda tentou, mas sem sucesso, que um médico fosse depor a favor das suas crenças.