Árbitro agredido no jogo do Canelas não desiste: "Vou voltar a apitar"
José Rodrigues reagiu pela primeira vez à agressão de que foi alvo por parte de Marco Gonçalves, jogador do Canelas 2010.
O árbitro que foi agredido este domingo por um jogador do Canelas disse esta segunda-feira que vai voltar à actividade quando “tiver autorização médica”. Em declarações ao site da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), José Rodrigues agradeceu ainda aos “colegas” e às “forças de segurança” pelo apoio prestado depois do incidente.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
O árbitro que foi agredido este domingo por um jogador do Canelas disse esta segunda-feira que vai voltar à actividade quando “tiver autorização médica”. Em declarações ao site da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), José Rodrigues agradeceu ainda aos “colegas” e às “forças de segurança” pelo apoio prestado depois do incidente.
“Nesta altura só penso em recuperar bem. Assim que tiver autorização médica vou voltar a apitar. É a actividade que mais gosto e não será o que se passou no fim-de-semana que me vai afastar da arbitragem”, disse o juiz.
Árbitro com experiência de “muitos anos” em “competições nacionais e internacionais”, José Rodrigues, nas primeiras declarações desde que foi agredido, referiu que nunca lhe tinha acontecido algo parecido com a agressão de Marco Gonçalves. “Sei que este episódio não representa a realidade que vivo todos os dias nos campos. Nunca me tinha acontecido nada parecido sequer”, afirmou José Rodrigues.
Depois da agressão, o juiz foi acudido pelos restantes árbitros em campo e pela polícia que estava presente no encontro, a quem agradeceu. “A ajuda imediata dos meus colegas, das forças de segurança e até dos adeptos, e, depois, o acompanhamento permanente do Conselho de Arbitragem da Federação, da Associação de Futebol do Porto e da APAF ajudaram a tranquilizar-me”, disse.
Marco Gonçalves, o jogador que o agrediu, está proibido de contactar com árbitros e ficou proibido de entrar em recintos desportivos, sabendo-se também que já tinha agredido um polícia.