Obrigações do Novo Banco suspensas devido a operação de troca
A entidade de supervisão do Luxemburgo suspendeu a cotação de obrigações do Novo Banco a pedido do Banco de Portugal. Negócio de venda do Novo Banco à Lone Star, prevê operação de troca das actuais obrigações.
A entidade de supervisão do sistema financeiro do Luxemburgo suspendeu a cotação das obrigações do Novo Banco a pedido do Banco de Portugal, segundo um comunicado da instituição luxemburguesa.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
A entidade de supervisão do sistema financeiro do Luxemburgo suspendeu a cotação das obrigações do Novo Banco a pedido do Banco de Portugal, segundo um comunicado da instituição luxemburguesa.
Em causa está a troca das actuais obrigações do Novo Banco, por outras obrigações, uma operação que faz parte do pacote de venda do novo Banco à Lone Star. Segundo informação recolhida pelo PÚBLICO, a troca de obrigações, cujos pormenores não são ainda conhecidos, terá de ser feita previamente à venda do Novo Banco e é mesmo uma condição prévia para que a venda se concretize.
A concretizar-se a operação de troca de obrigações, esta constituirá uma segunda forma de capitalização do Novo Banco, num montante de 500 milhões de euros, uma vez que as novas obrigações passarão a contar como capital Commom Equity Tier 1, à semelhança da emissão de obrigações perpétuas feitas recentemente pela Caixa Geral de Depósitos.
Recorde-se que a venda do Novo Banco à Lone Star já prevê uma primeira injecção de capital de 750 milhões de euros e uma segunda de 250 milhões, a efectuar pela Lone Star.
A venda do Novo Banco à Lone Star estará prestes a ser anunciada, primeiro pelo Banco de Portugal, e posteriormente pelo primeiro-ministro António Costa.