O Semibreve regressa em Outubro e revela primeiros nomes
O festival bracarense dedicado à música electrónica de vanguarda anunciou Deathprod, Valgeir Sigurðsson, Fis e Kyoka. Realiza-se entre 27 e 29 de Outubro.
Nos últimos anos, vem-se afirmando como indispensável no panorama nacional e vem ganhando relevo no cenário internacional ligado à música electrónica de vanguarda. Nas edições anteriores, o Semibreve, festival bracarense, levou à cidade minhota nomes como Laurel Halo, Tyondai Braxton, Tim Hecker, Moritz von Hoswald ou os Raime, e alargou progressivamente o seu raio de acção daqueles que são os seus pólos centrais, o Theatro Circo e o gnration, para outros locais da cidade. Este ano, acontecerá o mesmo – descubra a Casa Rolão quem ainda não a conhece. As datas da 7ª edição acabam de ser anunciadas: 27 a 29 de Outubro. Os primeiros nomes também já chegaram.
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Nos últimos anos, vem-se afirmando como indispensável no panorama nacional e vem ganhando relevo no cenário internacional ligado à música electrónica de vanguarda. Nas edições anteriores, o Semibreve, festival bracarense, levou à cidade minhota nomes como Laurel Halo, Tyondai Braxton, Tim Hecker, Moritz von Hoswald ou os Raime, e alargou progressivamente o seu raio de acção daqueles que são os seus pólos centrais, o Theatro Circo e o gnration, para outros locais da cidade. Este ano, acontecerá o mesmo – descubra a Casa Rolão quem ainda não a conhece. As datas da 7ª edição acabam de ser anunciadas: 27 a 29 de Outubro. Os primeiros nomes também já chegaram.
Deathprod, Valgeir Sigurðsson, Fis e Kyoka são os quatro nomes já confirmados para o festival e, nem que seja pela origem geográfica (Noruega, Islândia, Nova Zelândia e Japão, respectivamente), poder-se-ia dizer com propriedade com o Semibreve abarca um mundo inteiro.
Deathprod é Helge Sten, co-fundador do grupo de improvisação Supersilent, encontro entre electrónica experimental e jazz de vanguarda, e produtor ligado a nomes como os Motorpsycho, Biosphere ou Jenny Hval. Enquanto Deathprod assina desde os anos 1990 uma electrónica imersiva que se desenvolve em dinâmica lenta, atraindo-nos para a sua atmosfera rarefeita. Já Valgeir Sigurðsson, cuja discografia inclui Ekvílibríum (2007), Draumalandio (2010) e Architecture of Loss (2013) – “Dissonance” chegará no final de Abril -, é fundador da editora Bedroom Community e cruzou-se ao longo dos anos com um impressionante leque de músicos que inclui Nico Muhly, Ben Frost, Ahoni, Oneothrix Point Never, Brian Eno, Björk, Bonnie Prince Billy ou Feist, o que se reflecte na diversidade da sua abordagem musical. Na actuação no Semibreve será acompanhado por Yannick Jacquet, do colectivo antivj.
Entre os primeiros nomes agora anunciados encontramos ainda o neo-zelandês Olly Peryman, cujo passado entre a batida física do drum’n’bass se foi reordenando noutras configurações, reflectindo uma atenção ao ambiente natural que o envolve. “Ultimamente, a maioria dos meus ritmos são extraídos do que ouço e vejo a partir do meu corpo durante a meditação”, dizia em 2013. O seu álbum mais recente, o segundo, intitula-se From Patterns to Details e foi editado em 2016. O quarteto agora revelado para o cartaz do Semibreve completa-se com Kyoka, compositora japonesa que vem fazendo o seu percurso também em Berlim e é criadora de um electro-pop experimental que preservou pela primeira vez em longa-duração em is (is superpowered), lançado em 2014.
Os passes gerais para o Semibreve já se encontram à venda pelo preço de 25 euros.