Termo de identidade e residência para suspeitos no caso Jogo Duplo II
Cinco jogadores envolvidos no processo ficam também suspensos da prática de futebol.
Na sequência da audição que teve lugar no Campus da Justiça, em Lisboa, respeitante à operação Jogo Duplo II, de combate à corrupção no desporto, os seis suspeitos foram libertados com termo de identidade e residência como medida de coacção. Cinco deles ficam ainda impedidos de prosseguir a carreira no futebol.
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Na sequência da audição que teve lugar no Campus da Justiça, em Lisboa, respeitante à operação Jogo Duplo II, de combate à corrupção no desporto, os seis suspeitos foram libertados com termo de identidade e residência como medida de coacção. Cinco deles ficam ainda impedidos de prosseguir a carreira no futebol.
Para além da proibição de contactar com testemunhas, suspeitos e arguidos dos autos em causa, Bruno Mendes, membro da claque Super Dragões, viu também ser fixada uma caução de 5.000 euros, a ser prestada no prazo de 15 dias. A todos os outros envolvidos, ex-jogadores do Oriental, Penafiel e Académico de Viseu, foi decretada a "suspensão da profissão/actividade de jogador de futebol em equipas da I e II Ligas nacionais de futebol e campeonato de Portugal".
"Estamos numa fase em que só há indícios, não há acusação. So apenas o julgamento podemos saber se o arguido é inocente ou não. Até lá, falamos apenas de indícios. É uma fase prematura", resumiu Susana Mourão, advogada de Bruno Mendes, à saída da sessão.