Venezuela, de emergência em emergência

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Mercado de artigos em segunda mão em Caracas Carlos Garcia Rawlins/REUTERS

Janeiro de 2016

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Janeiro de 2016

Decretado o Estado de Excepção devido à crise económica.

13 de Maio 2016

Maduro anunciou um estado de emergência económica de 60 dias e avisou os cidadãos sobre “as ameaças internacionais e nacionais à pátria”. “Washington está a adoptar medidas a pedido da direita fascista venezuelana”, disse, acusando os EUA e a oposição de serem responsáveis pela crise económica e política.

14 de Maio de 2016

O Supremo Tribunal declarou constitucional o estado de emergência económica, que dá a Maduro poderes extraordinários, incluindo apertadas medidas de segurança. Os juízes disseram que se justificava devido às “circunstâncias sociais, económicas, políticas, naturais e ecológicas que afectam gravemente a economia nacional”.

16 de Setembro de 2016

O Presidente Nicolás Maduro decretou o segundo estado de excepção e emergência económica num ano, declarando que estava em vigor por 60 dias prorrogáveis.

19 de Setembro de 2016

O governador do estado de Miranda (o segundo maior do país), o líder da oposição Henrique Capriles, decidiu declarar também estado de emergência alimentar e acusou as políticas erradas do Governo pela escassez de bens. Estava-se no auge da luta pelo referendo para afastar Maduro da presidência e Capriles ganhava, assim, poder para desviar fundos estaduais para escolas, hospitais e lares para deficientes.

16 Janeiro 2017

Maduro prolonga o estado de excepção e emergência económica que vigora há um ano. “Dou graças a Deus por ter-me iluminado e ter posto a Constituição à [minha] frente e por isso anuncio o primeiro Decreto de Emergência Extraordinária, de Emergência Económica, para continuar a combater a crise”, disse.

13 Março 2017

Desta vez foi o Parlamento, dominado pela oposição e que o Governo não reconhece, a declarar, por 60 dias, o estado de emergência económica.