Portugal vai ter 63 novos centros de saúde, 14 deles em Lisboa
Plano integra reforma de cuidados de saúde primários. Só Lisboa terá 14 novos centros de saúde.
O ministro da Saúde tinha já anunciado uma reforma nos cuidados de saúde primários que iria retirar os centros de saúde de prédios de habitação, a funcionar em espaços que não cumprem os requisitos para as funções que desempenham. Esta terça-feira sabe-se que serão 63 os novos centros de saúde de norte a sul do país, num investimento que ronda os 34 milhões de euros (só este ano) em terrenos, projectos, construção e equipamento, com parte do investimento a chegar de Fundos Europeus, detalha o Jornal de Notícias.
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O ministro da Saúde tinha já anunciado uma reforma nos cuidados de saúde primários que iria retirar os centros de saúde de prédios de habitação, a funcionar em espaços que não cumprem os requisitos para as funções que desempenham. Esta terça-feira sabe-se que serão 63 os novos centros de saúde de norte a sul do país, num investimento que ronda os 34 milhões de euros (só este ano) em terrenos, projectos, construção e equipamento, com parte do investimento a chegar de Fundos Europeus, detalha o Jornal de Notícias.
Escreve o mesmo jornal que a maioria dos centros serão construídos de raiz e apenas uma parte sofrerá obras de remodelação ou requalificação. O calendário das obras ainda não está fechado, mas os centros de saúde com piores condições terão prioridade.
Em Lisboa, estão previstos 14 centros de saúde, que deverão beneficiar mais de 305 mil utentes, conta o Diário de Notícias. A reforma é esta terça-feira oficializada com a assinatura de um acordo entre a Câmara Municipal de Lisboa e a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT).
Dos 14 novos centros, 11 são para substituir prédios de habitação e três (Telheiras, Parque das Nações e Restelo) são para novas unidades. Santa Clara, São Domingos de Benfica, Benfica, Belém, Ajuda, Âlcantara, Lumiar, Marvila, Areeiro, São Vicente, Beato, Arroios, Parque das Nações e Estrela serão as freguesias beneficiadas por esta reforma.
"É um número significativo. A grande maioria destas unidades funciona em prédios de habitação, com pouca acessibilidade, instalações que não estão adaptadas às necessidades dos centros de saúde modernos. Têm escadarias, elevadores estreitos, salas de espera pequenas", diz Rosa Matos, presidente da ARSLVT, em declarações ao DN.
Para o Norte estão previstas 12 novas unidades, escreve o JN. No Algarve está prevista a construção de um em Loulé e na região do Alentejo em Nisa. Na região Centro estão previstas apenas duas novas unidades, em Válega (Ovar) e Alhadas (Figueira da Foz). As restantes intervenções serão remodelações.
Segundo Rosa Valente de Matos, a construção das novas unidades arranca este ano e deverá terminar em 2020, acrescenta a Lusa. "Temos de ter serviços de saúde diferentes, mais abertos à comunidade, em que as pessoas tenham espaços e que não tenham de subir escadarias que encontramos nos prédios de habitação, mas que sejam também edifícios amigos das pessoas", disse.
Algumas das novas unidades terão novas competências. Médicos dentistas, exames complementares, raio X, recolha de sangue e outros meios complementares de diagnóstico são alguns dos serviços previstos.