ESA quer projectos com aplicações no universo dos PALOP

Objectivo é trazer para a Terra tecnologia e conhecimento desenvolvimento no espaço e criar novas aplicações. Propostas seleccionadas pelo Instituto Pedro Nunes podem receber até 25 mil euros

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NASA/Reuters

Um programa da Agência Espacial Europeia (ESA) lançou uma nova chamada para projectos que incorporem tecnologia especial, sendo incentivada a apresentação de aplicações que abordem problemas nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP).

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Um programa da Agência Espacial Europeia (ESA) lançou uma nova chamada para projectos que incorporem tecnologia especial, sendo incentivada a apresentação de aplicações que abordem problemas nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP).

O Small ARTES (Programa de Investigação Avançada em Sistemas de Telecomunicações) prevê o apoio de projectos que tragam para a Terra tecnologia e conhecimento desenvolvido no espaço, como é o caso de "navegação por satélite, observação da Terra e voos espaciais tripulados", criando novas aplicações em mercados como "transporte, energia, saúde, agricultura, ambiente ou segurança", informou o Instituto Pedro Nunes (IPN), coordenador do projecto em Portugal.

Segundo a incubadora sediada em Coimbra, "é incentivada a apresentação de projectos que aproveitem a condição de Portugal como ponte com os países de língua portuguesa". As relações de proximidade "justificam plenamente a aposta no potencial empresarial de projectos que abordem problemas em Angola, Moçambique ou Cabo Verde ou que tenham aplicação na área marítima", sublinha o IPN em nota de imprensa.

Os projectos, cujas candidaturas podem ser submetidas até Junho, poderão assentar na "melhoria de processos e serviços operacionais já existentes ou criando novas aplicações e serviços", referiu.

Até ao momento, enquanto embaixador do programa em Portugal, o IPN "já apoiou seis projectos em áreas tão diversas como a agricultura, energia ou recursos do mar". As propostas seleccionadas têm um financiamento de até 25 mil euros e contam com o apoio do IPN, no estudo da viabilidade financeira e técnica.