UTAO estima défice de 2,3% para 2016

Unidade técnica aponta para um valor acima do previsto pelo Governo

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Último número de Mário Centeno, ministro das Finanças, aponta para défice de 2,1%. Nuno Ferreira Santos

A Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) estima que o défice orçamental de 2016 em contabilidade nacional, a que conta para Bruxelas, se tenha situado em 2,3% do PIB, acima da última estimativa do Governo, que aponta para 2,1%.

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A Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) estima que o défice orçamental de 2016 em contabilidade nacional, a que conta para Bruxelas, se tenha situado em 2,3% do PIB, acima da última estimativa do Governo, que aponta para 2,1%.

"No que se refere a 2016, estima-se que o défice em contabilidade nacional se tenha situado em 2,3% do PIB (2,6% do PIB excluindo operações de natureza temporária), o que a confirmar-se deverá permitir o encerramento do Procedimento dos Défices Excessivos", afirmam os técnicos da UTAO numa nota enviada aos deputados a que a Lusa teve acesso.

A confirmar-se, esta estimativa dos especialistas que apoiam o Parlamento fica abaixo da meta de um défice orçamental de 2,5% do PIB definida por Bruxelas, aquando do encerramento do processo de sanções, mas acima da última estimativa apresentada pelo Governo que apontava que o défice não ficaria acima de 2,1% do PIB em 2016.

Só no final de Março é que o Instituto Nacional de Estatística (INE) vai revelar o valor final do défice orçamental do ano passado em contas nacionais.