Trump não gostou do anúncio do NYTimes e já respondeu
Este sábado, o jornal anunciou que iria transmitir um vídeo sobre "verdades difíceis" durante o intervalo da emissão dos Óscares. É a primeira vez em sete anos que o jornal transmite um anúncio televisivo.
Donald Trump não gostou da campanha publicitária do jornal New York Times (NYTimes), que será transmitida no intervalo da transmissão dos Óscares, e já respondeu através do Twitter, como já é habitual.
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Donald Trump não gostou da campanha publicitária do jornal New York Times (NYTimes), que será transmitida no intervalo da transmissão dos Óscares, e já respondeu através do Twitter, como já é habitual.
“Pela primeira vez o fraco New York Times vai colocar um anúncio (um mau anúncio) para ajudar a salvar a sua fraca reputação”, escreveu o presidente norte-americano.
Este sábado, o NYTimes anunciou que iria transmitir um anúncio televisivo sobre "verdades difíceis" durante os intervalos da emissão da gala dos Óscares, que decorre este domingo (madrugada de segunda-feira em Portugal). Trata-se da primeira vez em sete anos que o jornal transmite um anúncio publicitário na televisão, de acordo com a CNN.
No vídeo do jornal norte-americano, que já circula na Internet, ouvem-se e lêem-se frases com várias afirmações difíceis de conciliar, como "a verdade é que os 'factos alternativos' são mentiras" e "a verdade é que as alterações climáticas são um embuste". A conclusão: "A verdade é difícil, é difícil de encontrar, é difícil de conhecer", mas "é mais importante agora do que alguma vez foi".
O NYTimes responde assim ao facto de ter sido impedido, na sexta-feira passada, de entrar numa conferência de imprensa informal na Casa Branca, juntamente com quase uma dezena de outros meios de comunicação social, norte-americanos e estrangeiros, entre os quais a CNN e os britânicos BBC e The Guardian.
A ocasião não era muito importante – o Washington Post, por exemplo, nem sequer tinha enviado um jornalista –, mas o facto é que não é habitual o responsável pela imprensa da Casa Branca restringir o número de órgãos de comunicação social que podem estar presentes nestes briefings, ainda mais tratando-se de jornais de referência.
Esta semana, num discurso na Conferência de Acção Política Conservadora (CPAC, na sigla em inglês), perto de Washington, Donald Trump fez um rol de acusações aos media, desde "não dizerem a verdade" a "não representarem o povo". "E vamos fazer algo quanto a isso", prometeu. E, aparentemente, cumpriu.