Marta Mestre deixa equipa de curadores de Inhotim
Curadora portuguesa esteve menos de um ano naquele que é considerado o maior centro de arte contemporânea ao ar livre da América Latina.
A curadora portuguesa Marta Mestre vai deixar o Instituto Inhotim, o complexo museológico brasileiro de Brumadinho, Minas Gerais, considerado o maior centro de arte contemporânea ao ar livre da América Latina. Mestre, há sete anos a viver no Brasil, tinha integrado a equipa de curadores há menos de um ano, em Abril de 2016, e deixa o cargo depois de uma “reestruturação da alta cúpula do museu”, segundo o jornal Folha de S. Paulo.
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A curadora portuguesa Marta Mestre vai deixar o Instituto Inhotim, o complexo museológico brasileiro de Brumadinho, Minas Gerais, considerado o maior centro de arte contemporânea ao ar livre da América Latina. Mestre, há sete anos a viver no Brasil, tinha integrado a equipa de curadores há menos de um ano, em Abril de 2016, e deixa o cargo depois de uma “reestruturação da alta cúpula do museu”, segundo o jornal Folha de S. Paulo.
Há pouco mais de uma semana, Marta Mestre esteve em Lisboa em representação do Inhotim, aquando da inauguração de uma exposição da fotógrafa Claudia Andujar, no âmbito da programação da Lisboa Capital Ibero Americana da Cultura 2017. Na sua curta passagem por Inhotim, a curadora portuguesa esteve ainda envolvida na programação das comemorações dos dez anos da instituição fundada em 2006 pelo milionário mineiro Bernardo de Mello e Paz. Esse trabalho incluiu uma exposição dedicada a Tunga, escultor, desenhador e performer que morreu em Junho do ano passado.
Em declarações à Folha de S. Paulo, a historiadora de arte, que antes da passagem por Inhotim trabalhou como curadora-assistente do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, confessa ter entrado naquela instituição “num momento de passagem”, que serviu para “indagar sobre o que foi feito e como será daqui para a frente”.
O curador-chefe de Inhotim desde a sua fundação, o americano Allan Schwartzman, assumirá a direcção artística deste mega complexo museológico, que é também um parque botânico.
O PÚBLICO tentou falar com Marta Mestre, mas ainda não obteve resposta.