Fernando Medina: “A estratégia é consolidar a posição de Lisboa na Arco”
O presidente da Câmara de Lisboa prometeu em Madrid que a relação com a Arco é para vários anos. Construir uma constelação de compradores é o próximo passo.
Não houve novidades no almoço que o Turismo de Portugal organizou esta quinta-feira na Arco Madrid para apresentar a segunda edição da Arco Lisboa, a feira de arte contemporânea que terá lugar em Maio e que é da responsabilidade da mesma organização que faz o evento de Madrid, o Ifema. Mas como explicou o presidente da Câmara Municipal de Lisboa “o importante é mostrar que há continuidade”.
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Não houve novidades no almoço que o Turismo de Portugal organizou esta quinta-feira na Arco Madrid para apresentar a segunda edição da Arco Lisboa, a feira de arte contemporânea que terá lugar em Maio e que é da responsabilidade da mesma organização que faz o evento de Madrid, o Ifema. Mas como explicou o presidente da Câmara Municipal de Lisboa “o importante é mostrar que há continuidade”.
Em conversa com o PÚBLICO antes do almoço, Fernando Medina disse que “a estratégia é consolidar a posição de Lisboa” e mostrar que “este não é um daqueles eventos, como há muitos, que desaparecem”. Já perante uma audiência que juntou galeristas, artistas, imprensa internacional e a organização da feira, Medina prometeu que é uma relação para vários anos, “para muito tempo”.
Tal como no ano passado, a câmara pretende usar o fundo que criou para fazer aquisições na Arco Lisboa, dispondo de uma verba de 200 mil euros para três anos, um valor que, no entanto, não é utilizado apenas para fazer compras na feira. A consolidação da Arco Lisboa, segundo Medina disse ao PÚBLICO, passa também por “mobilizar outras entidades para seguirem o exemplo da câmara”, acrescentando o presidente da Câmara de Lisboa que tem mantido contactos com outras instituições nesse sentido. No almoço, “como as acções têm de ser consequentes com as palavras", prometeu “uma constelação de compradores” como o próximo passo.
Na próxima edição, a Fundação EDP passará a ser o mecenas principal da Arco Lisboa, depois de ter recebido em Madrid um dos Prémios Coleccionismo A pela relevância da sua colecção de arte portuguesa. Miguel Coutinho, o director da fundação que recebeu o prémio em Espanha, disse ao PÚBLICO que vai reservar as aquisições da colecção para a Arco Lisboa, onde a EDP comprará peças de artistas portugueses.