Jacco Gardner e os Drinks de Cate Le Bon e Tim Presley são novidades no Tremor

Além deles, o festival que se realiza em Ponta Delgada entre 4 e 8 de Abril, receberá também os finlandeses K-X-P ou os portugueses Stone Dead, anunciou a organização. Juntam-se aos já confirmados Beak>, Yves Tumor, Bonga ou Mão Morta.

Foto
Jacco Gardner, aqui em concerto no Passos Manuel, no Porto, estreou-se em Portugal em 2013, no Milhões de Festa, em Barcelos Barbara Raquel Moreira

Ainda não é o cartaz final, mas os nomes continuam a ser anunciados para que Ponta Delgada se encha de música. Depois de Beak >, Yves Tumor, Bonga, Mão Morta ou Camera, a organização do festival Tremor anuncia o holandês Jacco Gardner, os Drinks, que reúnem Cate Le Bon e Tim Presley, dos White Fence, a electrónica rock dos finlandeses K-X-P ou os Stone Dead, belíssimo combo rock’n’roll nascido em Alcobaça.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Ainda não é o cartaz final, mas os nomes continuam a ser anunciados para que Ponta Delgada se encha de música. Depois de Beak >, Yves Tumor, Bonga, Mão Morta ou Camera, a organização do festival Tremor anuncia o holandês Jacco Gardner, os Drinks, que reúnem Cate Le Bon e Tim Presley, dos White Fence, a electrónica rock dos finlandeses K-X-P ou os Stone Dead, belíssimo combo rock’n’roll nascido em Alcobaça.

Marcado para Abril, entre os dias 4 e 8, o Tremor é um festival que se espalha pelo centro histórico de Ponta Delgada, na ilha açoriana de São Miguel, ocupando com concertos diversos espaços da cidade, das salas mais institucionais aos locais mais inesperados. Organizado num crescendo de actividade, o festival tem como ponto alto o seu último dia, sábado, 8, quando dezenas de concertos se sucedem de manhã até às primeiras horas do dia seguinte.

Junta-se agora ao cartaz Jacco Gardner, músico holandês que tem cativado um número crescente de melómanos com um psicadelismo barroco onde Zombies ou Syd Barrett são referências para canções feitas fantasia onírica (Hypnophobia, o seu segundo álbum, foi editado em 2015). Com ele, foram também anunciados os Drinks, encontro feliz entre uma galesa autora de rock fugidio às convenções, servido por letras de um surrealismo intrigante (Crab Day, o álbum mais recente, é, quanto a isso, exemplar), e um americano muito activo na cena rock’n’roll de São Francisco, quer com os seus White Fence, quer editando a solo.

Para além deles, os novos nomes anunciados incluem os supracitados K-X-P, os Stone Dead, que se preparam editar Good Boys, álbum que poderá ser uma das boas surpresas do nosso ano discográfico, e Coelho Radiactivo, cantautor de sombras e melodias bem cultivadas. Refira-se ainda a presença do belga Manu Louis – um cantor, um laptop, dança antiga em electrónica moderna –, o festim igualmente dançante, sempre delirante, promovido pela dupla Vive Les Cônes, e as duplas Violet e Photonz, senhora e senhor de bom gosto inatacável nas mecânicas house e tecno (e para além deles) e criadores da Rádio Quântica, e Flama Blanca e DJ Fitz, o primeiro agente difusor, com centro no Musicbox, em Lisboa, da cumbia e outras latinidades, o segundo, homem que parte da Turquia para levar o boa velha nova do psicadelismo mundo fora. Uma vez mais, a Escola de Música de Rabo de Peixe é convidada a participar, desta vez acompanhando o novo trio stoner-rock Silicon Seeds.

Os bilhetes para o festival estão à venda por 25 euros até 3 de Abril. No primeiro dia de festival, fixam-se nos 30€.