Detidas mais duas suspeitas do homicídio de meio-irmão de Kim Jong-un
Polícia da Malásia fez novas detenções.
Depois de na quarta-feira ter sido presa uma mulher suspeita de estar envolvida no assassinato do meio-irmão do líder norte-coreano Kim Jong-un, a polícia da Malásia anunciou esta quinta-feira ter detido uma segunda suspeita, também no aeroporto de Kuala Lumpur. A mulher ficará sob custódia com a outra que foi detida no aeroporto de Kuala Lumpur quarta-feira. Foi identificada nas câmaras de vigilância do aeroporto com uma camisola que tinha atrás as letras LOL (abreviatura de grande gargalhada em inglês).
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Depois de na quarta-feira ter sido presa uma mulher suspeita de estar envolvida no assassinato do meio-irmão do líder norte-coreano Kim Jong-un, a polícia da Malásia anunciou esta quinta-feira ter detido uma segunda suspeita, também no aeroporto de Kuala Lumpur. A mulher ficará sob custódia com a outra que foi detida no aeroporto de Kuala Lumpur quarta-feira. Foi identificada nas câmaras de vigilância do aeroporto com uma camisola que tinha atrás as letras LOL (abreviatura de grande gargalhada em inglês).
Entretanto, a Associated Press anunciou que há uma terceira pessoa presa, que está identificado como um homem, namorado da segunda suspeita. A polícia disse à AP que ele terá fornecido as informações que levaram á detenção da mulher com passaporte indonésio. Entretanto, o ministro dos Negócios Estrangeiros indonésio solicitou acesso consular a essa mulher.
Segundo a Reuters, a agência de notícias estatal da Malásia disse que a segunda mulher, com passaporte indonésio, ficará sob custódia durante sete dias com a outra suspeita, com passaporte vietnamita, detida igualmente no aeroporto de Kuala Lumpur na quarta-feira.
Kim Jong-nam, crítico do regime, morreu na segunda-feira a caminho do hospital de Kuala Lumpur, depois de ter sido atacado no aeroporto para onde iria partir para Macau, onde vivia.
O caso tem levantado várias questões e dúvidas sobre as motivações por detrás do assassinato. A Coreia do Sul defende que este foi um homicídio encomendado por Kim Jong-un e que a vítima foi envenenada por duas agentes ao serviço do regime de Pyongyangl. Fontes do Governo da Malásia disseram à Reuters que o regime norte-coreano se opôs à realização da autópsia e exigiu a entrega do corpo, algo que o governo malaio acordou em fazer depois de realizar a autópsia.