A Critical é o novo vizinho no bairro

Empresa de software crítico aterrou no coração do Porto e abriu as portas dos seus novos escritórios no Largo de Tito Fontes.

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Os comerciantes e moradores do largo Tito Fontes têm um novo vizinho. Saiu a EDP, há uns anos, entrou a Critical Software, e Gonçalo Quadros, o fundador e CEO da empresa que desenvolve soluções para sistemas de informação críticos, fez questão de convidar a vizinhança para assistir à inauguração das novas instalações em plena Baixa do Porto, com vista, a sul, para os paços do concelho e para o gabinete de Rui Moreira. Aqui vão trabalhar 150 pessoas, a maioria deles engenheiros de software.

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Os comerciantes e moradores do largo Tito Fontes têm um novo vizinho. Saiu a EDP, há uns anos, entrou a Critical Software, e Gonçalo Quadros, o fundador e CEO da empresa que desenvolve soluções para sistemas de informação críticos, fez questão de convidar a vizinhança para assistir à inauguração das novas instalações em plena Baixa do Porto, com vista, a sul, para os paços do concelho e para o gabinete de Rui Moreira. Aqui vão trabalhar 150 pessoas, a maioria deles engenheiros de software.

“O Coração da Critical bate, agora, no coração do Porto”. Há um ano, Gonçalo Quadros tinha anunciado a intenção de transferir uma parte da operação da Critical para a cidade e a mudança aconteceu poucos dias depois de o Porto ter sido eleito, pela terceira vez, melhor destino europeu. A distinção é na área do turismo, mas quer o CEO da empresa fundada em Coimbra há 18 anos, quer os convidados Rui Moreira e o secretário de Estado da Indústria, João Vasconcelos, vincaram a ligação entre esse reconhecimento e o interesse que investidores de outras áreas demonstram em instalar-se no Porto.

Chegado de uma reunião em Londres, com investidores de vários países, João Vasconcelos afirmou que “o Porto está no radar de todos eles” por causa desta visibilidade internacional. Ser o melhor destino turístico significa que aqui existe segurança, boas ligações, e muitos motivos de interesse, factores que as organizações que prezam o bem-estar dos seus colaboradores têm em conta na hora de escolher uma localização para se instalarem, argumentou o secretário de Estado. Rui Moreira vincou, a seguir, que o turismo não está desligado da estratégia de atracção de investimento.

“Quando chegamos à câmara, dissemos que queríamos tornar a cidade mais confortável e mais interessante. Convosco ela fica mais interessante. Espero que a sintam confortável”, disse Rui Moreira, virando-se para Gonçalo Quadros. O fundador da Critical, que inaugurava um espaço envidraçado, de vistas largas, garantiu querer fazer destes escritórios, onde várias equipas desenvolvem projectos essenciais para o funcionamento de sistemas que mexem com o nosso quotidiano – na saúde, na mobilidade, na banca ou, lá por cima, na indústria aeroespacial que foi, com a NASA, quem os catapultou – um lugar que irradie energia positiva e ajude, em tempos de incerteza, a formar “comunidades”.

Gonçalo Quadros prometeu ainda colocar a visibilidade mundial da empresa ao serviço do Porto Tech Hub, organização que fundou com outras empresas com o objectivo de tornar a cidade reconhecida à escala global como um polo de inovação tecnológica de excelência. “Escolhemos o coração do Porto, e esta região, pelo que elas têm para oferecer: condições materiais e humanas, estilo de vida, energia e juventude em abundância. Factores essenciais para seduzir e contaminar os talentos mais qualificados”, notou.