Peugeot-Citroën investigada por suspeita de fraude nas emissões

A fabricante francesa nega que tenha instalado software fraudulento nos seus veículos diesel. O grupo PSA é o quarto identificado pelas autoridades francesas por fraude.

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O relatório enviado pelas autoridades francesas ao Ministério Público pode dar origem a uma possível acusação contra o grupo PSA Peugeot Citroën Bruno Lisita

O grupo PSA Peugeot Citroën está sob suspeita de fraude nas emissões dos seus veículos diesel. A fabricante francesa que agrupa as Peugeot e Citroën informou nesta quinta-feira foi referida num relatório enviado pelos supervisores da área de fraudes em França (DGCCRF) ao Ministério Público, o que pode dar origem a uma possível acusação.

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O grupo PSA Peugeot Citroën está sob suspeita de fraude nas emissões dos seus veículos diesel. A fabricante francesa que agrupa as Peugeot e Citroën informou nesta quinta-feira foi referida num relatório enviado pelos supervisores da área de fraudes em França (DGCCRF) ao Ministério Público, o que pode dar origem a uma possível acusação.

"Estamos extremamente surpresos, até mesmo chocados com esta decisão", afirmou o chefe da divisão de Pesquisa e Desenvolvimento da PSA, Gilles Le Borgne, em declarações aos jornalistas na sede da empresa em Paris.

A construtora nega usar software fraudulento, sublinhou o representante. "Em momento algum os veículos do grupo foram equipados com softwares ou dispositivos que permitissem detectar a realização de testes de conformidade e activar mecanismos de tratamento de gases poluentes, que ficariam inactivos aquando da utilização por parte dos clientes", diz ainda o comunicado do construtor francês. "Os resultados dos testes realizados pelas diversas autoridades europeias e francesas confirmaram que os veículos do grupo estão conformes aos critérios dos testes", acrescenta a mesma nota.

Depois da Volkswagen, Renault e Fiat Chrysler, a PSA é agora o quarto fabricante de automóveis a ser identificado pela agência francesa de fraude ao consumidor.

A investigação tinha sido lançada na sequência do escândalo que surgiu em Setembro de 2015 nos Estados Unidos, quando o grupo Volkswagen foi acusado de manipular o registo dos níveis de óxido de azoto emitidos pelos veículos produzidos pela empresa.