Konta e Watson demasiado fortes para Portugal
A selecção portuguesa da Fed Cup defronta hoje a Turquia.
As selecção feminina de Portugal não conseguiu impedir que a diferença de rankings se traduzisse no resultado com a Grã-Bretanha, na primeira ronda do Grupo I da Zona Europa/África da Fed Cup, que decorre na Estónia. As tenistas britânicas confirmaram, em Talin, que são candidatas à subida de divisão e não cederam qualquer set a Portugal, para vencer por 3-0.
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As selecção feminina de Portugal não conseguiu impedir que a diferença de rankings se traduzisse no resultado com a Grã-Bretanha, na primeira ronda do Grupo I da Zona Europa/África da Fed Cup, que decorre na Estónia. As tenistas britânicas confirmaram, em Talin, que são candidatas à subida de divisão e não cederam qualquer set a Portugal, para vencer por 3-0.
“Tínhamos em perspectiva um dia difícil, contra uma equipa com jogadoras com um nível muito elevado, uma delas, "top-10". A meu ver foi importante começar a prova contra a Grã-Bretanha. Para começar que seja com os melhores”, sintetizou Neuza Silva, capitã da selecção portuguesa.
Coube a Inês Murta, de 19 anos e 546.ª no ranking, abrir a ronda no Tallink Tennis Centre, diante de Heather Watson, cinco anos mais experiente e 72.ª, mas acabaria por ceder ao fim de 57 minutos, com um duplo 6-1.
No segundo singular, Michelle Larcher de Brito (246.ª) deu boa réplica a Johanna Konta (10.ª), em especial no segundo set, mas a britânica viria a superiorizar-se, pelos parciais de 6-2, 6-4, em uma hora e 18 minutos.
“A Inês nunca tinha jogado a este nível e ritmo. Gostei bastante do jogo da Michelle. No segundo set, teve um nível muito bom o que dá confiança para os próximos dias. A Michelle esteve sempre por cima e, nos quatro break-points que teve, a Konta serviu os melhores serviços do encontro. Não tenho dúvida do nível que tem; foi visível como pode dar trabalho a uma 'top-10'”, afirmou Neuza Silva, numa análise mais individual.
Apesar de ganhar em dois sets, Konta admitiu no final que sentiu dificuldades para derrotar a número um portuguesa. “Foi um encontro de alto nível e fui melhorando à medida que o encontro foi decorrendo. Ela fez-me trabalhar na parte final e estou mesmo feliz por dar a vitória à equipa”, admitiu Konta, que iniciou 2017 da melhor maneira: foi semifinalista em Shenzhen, campeã em Sydney e quarto-finalista no Open da Austrália, onde perdeu apenas com a vencedora, Serena Williams.
A terminar, as britânicas Jocelyn Rae e Laura Robson derrotaram o par português, formado por Michelle Brito e Inês Murta, com os parciais de 6-2, 6-3.
Amanhã, Portugal defronta a Turquia, formada por Cagla Buyukakcay (86.ª) e Ipek Soylu (163.ª). “A equipa está motivada para os próximos encontros, para obter um resultado positivo. Vamos deixar tudo em campo para levar de vencida a Turquia”, garantiu Neuza Silva.
Do Grupo C, faz ainda parte a selecção da Letónia, liderada por Jelena Ostapenko (35.ª).