Casos reportados pelos directores estão a diminuir
Os chamados actos contra a liberdade e a integridade física continua a ser o "crime" com mais ocorrências nas escolas.
No ano lectivo passado, os directores reportaram ao Gabinete de Segurança Escolar do Ministério da Educação (ME) 686 ocorrências registadas no interior das escolas. Dois anos antes este número foi de 1321, segundo dados revelados ao PÚBLICO pelo ME.
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No ano lectivo passado, os directores reportaram ao Gabinete de Segurança Escolar do Ministério da Educação (ME) 686 ocorrências registadas no interior das escolas. Dois anos antes este número foi de 1321, segundo dados revelados ao PÚBLICO pelo ME.
Os chamados actos contra a liberdade e a integridade física das pessoas continuam a figurar em maioria. Em 2013/2014 foram registados 704, valor que baixou para 386 em 2015/2016. A seguir surgem os actos contra a honra e o bom nome das pessoas com 292 registos em 2013/2014 e 90 no ano lectivo passado.
Seguem-se-lhe os actos contra os bens e os equipamentos escolares, que passaram de 117 registos há dois anos para 72 em 2015/2016. Os actos contra os bens e equipamentos pessoas aparecem em quarto lugar: de 109 passou-se para 56.
Mas também há registos de apreensão de armas: 17 em 2015/2016 e o dobro no ano lectivo imediatamente anterior. Quanto à existência de estupefacientes existem 33 registos reportados em 2015/2016, ligeiramente menos do que nos anos anteriores.
Para além destes registos elaborados pelos directores, existem também relatórios anuais da PSP e da GNR sobre os casos registados nas escolas e sobretudo nas redondezas dos estabelecimentos escolares. Em conjunto reportaram cerca de cinco mil ocorrências.