Homem detido por suspeita de atirar criança de segundo andar

O alegado agressor de 39 anos terá atirado a criança de nove anos quando o pai se aproximava para a socorrer.

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As autoridades encontram-se a investigar o ocorrido Rui Gaudêncio/Arquivo

Uma criança de nove anos foi atirada do segundo andar de um prédio na Zona J, em Chelas, Lisboa. O alerta foi dado às 7h48 desta quarta-feira, detalhou ao PÚBLICO Sofia Inácio, do gabinete de comunicação do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), que prestou auxílio à vítima.

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Uma criança de nove anos foi atirada do segundo andar de um prédio na Zona J, em Chelas, Lisboa. O alerta foi dado às 7h48 desta quarta-feira, detalhou ao PÚBLICO Sofia Inácio, do gabinete de comunicação do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), que prestou auxílio à vítima.

O suspeito de ter atirado a criança do segundo andar e ainda de ter agredido a mãe é um homem de 39 anos, informa o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, através de comunicado. Foi detido.

De acordo com a PSP, o alegado agressor abordou o companheiro da mulher e pai da criança quando este saiu de casa, questionando-o sobre a morada de uma outra pessoa. O homem respondeu negativamente e continuou a andar.

Nesse momento, o agressor “tocou à campainha da residência daquele e, sem que nada fizesse prever, a vítima do sexo feminino, ao abrir a porta, foi imediatamente agredida pelo suspeito e arrastada para o interior da residência", detalha a PSP. 

Ao aperceber-se da situação, o pai da criança regressou a casa para socorrer as vítimas. Quando se apercebeu da aproximação do pai da criança, o agressor atirou a criança do segundo andar, relata a PSP no mesmo comunicado.

No local estiveram duas ambulâncias do INEM e uma viatura médica do hospital São José, detalhou ao PÚBLICO Sofia Inácio. De acordo com a mesma fonte, as duas vítimas foram transportadas para o Hospital de Santa Maria, em Lisboa, e os ferimentos são "à partida ligeiros", estando ambas ainda em observações, acrescenta a PSP.

O suspeito será agora presente no Tribunal de Instrução Criminal "para primeiro interrogatório judicial, finalizadas as diligências processuais necessárias".