Há quatro obras em Portugal candidatas ao Prémio Mies van der Rohe

MAAT e sede da EDP, em Lisboa, o Museu Nadir Afonso, em Chaves, e uma casa em Oeiras estão na lista dos 40 nomeados. Os premiados serão conhecidos em Maio.

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Começaram por ser 13, agora passaram a quatro os projectos arquitectónicos construídos em Portugal candidatos ao Prémio Europeu Mies van der Rohe 2017.

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Começaram por ser 13, agora passaram a quatro os projectos arquitectónicos construídos em Portugal candidatos ao Prémio Europeu Mies van der Rohe 2017.

Nesta segunda fase de selecção para aquela que é uma das distinções mais prestigiadas na Europa neste domínio, a Comissão Europeia anunciou esta segunda-feira a lista das 40 obras que passam à fase seguinte. Entre elas estão o Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia (MAAT), em Lisboa (atelier britânico AL_A - Amanda Levete), a sede da EDP, também na capital (Aires Mateus), o Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso, em Chaves (Álvaro Siza), e uma casa em Oeiras (Pedro Domingos Arquitectos).

Nesta lista, realce para o facto de Portugal ter o mesmo número de candidatos de países como a França e o Reino Unido, seguindo-se, com três obras, Espanha, Dinamarca, Holanda, Noruega e Finlândia.

Em meados de Fevereiro, o júri presidido por Stephen Bates e que integra também o português Gonçalo Byrne anunciará a última short list de cinco nomeados, sendo os vencedores conhecidos em Maio – com a entrega dos prémios a decorrer no dia 26 desse mês, em Barcelona, sede do prémio Mies van der Rohe.

Além do Prémio de Arquitectura Contemporânea da União Europeia, o júri do Mies van der Rohe – que celebra o famoso arquitecto alemão (1886-1969) – atribui também uma menção especial para um arquitecto emergente.

A lista inicial deste prémio lançado pela Comissão Europeia e pela Fundação Mies van der Rohe tinha 355 obras – que estão actualmente em exposição na Escola Técnica Superior de Arquitectura de Barcelona.

Entre as 40 obras que agora passaram à segunda fase, mais de metade (24) estão construídas em centros urbanos (a cidade mais representada sendo Londres, com três, seguida de Lisboa, com duas), sete nas periferias e nove em ambientes naturais.