Madeleine Albright pronta a registar-se como muçulmana

Antiga secretária de Estado de Bill Clinton escreveu no Twitter que o país tem de permanecer aberto a todas as pessoas de todas as origens e religiões.

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Madeleine Albright numa visita a Portugal em 2009, quando já não era secretária de Estado dos EUA ENRIC VIVES-RUBIO

Madeleine Albright está solidária com os muçulmanos dos Estados Unidos, e diz-se pronta a registar-se como cidadã muçulmana. A diplomata e ex-secretária de Estado norte-americana (entre 1997 e 2001) durante a presidência de Bill Clinton disse-o na Marcha das Mulheres contra Donald Trump, organizada em dezenas de cidades do mundo, no fim-de-semana passado, e repetiu-o no Twitter na passada quinta-feira.

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Madeleine Albright está solidária com os muçulmanos dos Estados Unidos, e diz-se pronta a registar-se como cidadã muçulmana. A diplomata e ex-secretária de Estado norte-americana (entre 1997 e 2001) durante a presidência de Bill Clinton disse-o na Marcha das Mulheres contra Donald Trump, organizada em dezenas de cidades do mundo, no fim-de-semana passado, e repetiu-o no Twitter na passada quinta-feira.

Foi criada de acordo com religião católica, tornou-se depois protestante antes de descobrir que a família era judia. “Estou pronta para me registar como muçulmana, em solidariedade com todos os que praticam a religião nos Estados Unidos”, escreveu Albright perante o anúncio durante a semana de que Donald Trump se preparava para dar ordem para “um voto extremo” para as novas entradas de imigrantes de países onde estão grupos extremistas.

Nomeada em 1996 pelo Presidente Bill Clinton, Albright, hoje com 79 anos, foi a primeira mulher a assumir o cargo nos Estados Unidos. No Twitter cita um poema da Estátua da Liberdade: “Envia-me os sem-abrigo, os fustigados das tempestade, a mim, e eu erguerei a luz ao lado da porta dourada.”

E disse: "O país tem de de permanecer aberto a todas as pessoas de todas as origens e religiões.”

Já depois disso, na sexta-feira Donald Trump assinou o decreto de proibição de entrada nos Estados de cidadãos de sete países muçulmanos.