Manu Chao regressa e oferece-nos três novas canções
O músico francês divulgou esta terça-feira três novas canções, No solo en China hay futuro, Words of truth e Moonlight Avenue, que podem ser descarregadas gratuitamente a partir do seu site.
Para alguém tão activo politicamente através da sua música, o silêncio dos últimos muitos anos não deixa de ser estranho. Pois bem, Manu Chao pôs fim a esse silêncio. O fundador da banda punk francesa Mano Negra, reconvertido, a solo, em cantor que denunciava o racismo num cocktail de reggae, dub ou rumba, que contestava as dificuldades impostas pelos Estados europeus aos imigrantes chegados à Europa ou aquilo que considera a tragédia social do capitalismo moderno, divulgou no início desta semana três novas canções.
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Para alguém tão activo politicamente através da sua música, o silêncio dos últimos muitos anos não deixa de ser estranho. Pois bem, Manu Chao pôs fim a esse silêncio. O fundador da banda punk francesa Mano Negra, reconvertido, a solo, em cantor que denunciava o racismo num cocktail de reggae, dub ou rumba, que contestava as dificuldades impostas pelos Estados europeus aos imigrantes chegados à Europa ou aquilo que considera a tragédia social do capitalismo moderno, divulgou no início desta semana três novas canções.
O cantor de Clandestino anunciou as novidades no seu site, onde as três novas canções podem ser descarregadas gratuitamente. A acompanhar uma curta mensagem – “Olá a todos! Estamos felizes por partilhar com vocês estas novas canções. Um óptimo 2017 para tod@s" – surgem então os vídeos de No solo en China hay futuro, Words of truth e Moonlight Avenue, esta criada em colaboração com a actriz grega Klelia Renesi, com quem mantém a banda Ti.Po.Ta.
Apesar de ter permanecido activo em palco ao longo destes anos e de continuar a alimentar a luta pelas causas que defende através do seu site, Manu Chao não lança um álbum de originais desde La Radiolina, de 2007. Em 1998, estreara-se a solo em longa duração com Clandestino. Seguir-se-ia, em 2001, Próxima Estacion: Esperanza. Três anos depois, foi o produtor do muito celebrado Dimanche à Bamako, álbum do duo maliano Amadou & Mariam.