Liberty Media anuncia conclusão do processo de aquisição da Fórmula 1 e afasta Ecclestone

Os novos donos da Fórmula 1 desembolsaram oito mil milhões de dólares (7,4 mil milhões de euros) no negócio.

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A venda da Fórmula 1 à Liberty foi oficialmente aprovada na semana passada pela FIA Reuters/TORU HANAI

A Liberty Media anunciou esta segunda-feira ter concluído o processo de aquisição dos direitos do Campeonato do Mundo de Fórmula 1 e o afastamento de Bernie Ecclestone das funções de director-executivo da modalidade.

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A Liberty Media anunciou esta segunda-feira ter concluído o processo de aquisição dos direitos do Campeonato do Mundo de Fórmula 1 e o afastamento de Bernie Ecclestone das funções de director-executivo da modalidade.

A finalização do processo acontece cinco dias depois de a Federação Internacional do Automóvel (FIA) ter aprovado a venda da Fórmula 1 à empresa do magnata norte-americano John Malone.

Os novos donos da Fórmula 1 desembolsaram oito mil milhões de dólares (7,4 mil milhões de euros) no negócio. Em comunicado, a empresa confirmou também o afastamento de Bernie Ecclestone e a sua substituição no cargo de director-executivo pelo norte-americano Chase Carey. Bernie Ecclestone permanecerá ligado à Fórmula 1 como presidente honorário.

Antes, Bernie Ecclestone tinha já anunciado ter sido afastado das funções de director-executivo da Fórmula 1, sendo substituído no cargo por Chase Carey, um norte-americano que liderava a produtora de filmes 21st Century Fox. "Hoje fui destituído. É oficial. As minhas funções foram assumidas por Chase Carey", indicou Ecclestone em declarações à publicação Auto Motor und Sport.

Ecclestone já tinha admitido em Setembro do ano passado abandonar a Fórmula 1 devido a problemas com a Liberty Media.

A venda da Fórmula 1 à Liberty foi oficialmente aprovada na semana passada pela FIA. O empresário britânico, de 85 anos, mostrou-se então desagradado com algumas das decisões de Malone, sobretudo por ter nomeado Carey como presidente - passando Ecclestone, até então patrão da Fórmula 1, a director-executivo. "Graças a Deus que não preciso do dinheiro, não preciso de um emprego e, se eu achar que as decisões que estão a ser tomadas não são as corretas, desapareço de certeza", afirmou então Ecclestone.