Marcha das Mulheres contra Trump também vai acontecer em Portugal

A partir das 15h deste sábado, em Lisboa, Porto, Coimbra e Braga.

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Prevê-se que o protesto junte mais de um milhão de pessoas em 600 cidades de todo o mundo REUTERS/Kamil Krzaczynski

Preocupadas com um mundo ainda “muito desigual”, um grupo de activistas, associações, colectivos e membros de partidos políticos vão participar neste sábado, às 15h, na Marcha das Mulheres, em Lisboa, no Porto, em Coimbra e em Braga. O protesto, com epicentro em Washington (onde são esperados 200 mil participantes), deve juntar mais de um milhão de pessoas em mais de 600 cidades de todo o mundo — do Reino Unido à Austrália, um dia depois da tomada de posse de Donald Trump como Presidente dos Estados Unidos.

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Preocupadas com um mundo ainda “muito desigual”, um grupo de activistas, associações, colectivos e membros de partidos políticos vão participar neste sábado, às 15h, na Marcha das Mulheres, em Lisboa, no Porto, em Coimbra e em Braga. O protesto, com epicentro em Washington (onde são esperados 200 mil participantes), deve juntar mais de um milhão de pessoas em mais de 600 cidades de todo o mundo — do Reino Unido à Austrália, um dia depois da tomada de posse de Donald Trump como Presidente dos Estados Unidos.

O apelo é feito a todos os que “vêem com preocupação o crescimento da direita extremista” e querem fazer “frente ao medo”, explicou ao PÚBLICO Andrea Peniche, uma das organizadoras da marcha em Portugal. Ainda que tenha o “combate ao assédio sexual em espaço público” e a “construção da igualdade” como focos, a campanha pretende ser mais alargada. E “inspira-se” no Presidente norte-americano com o slogan “Não sejas Trump”. “[Ele] personifica tudo aquilo que recusamos, do machismo à homofobia, da atitude classista ao racismo.”

A criminalização do assédio sexual em espaço público em Portugal foi “um grande avanço”. Mas sobretudo “do ponto de vista simbólico”, lamenta Andrea Peniche: “Entre a letra da lei e a alteração das práticas das pessoas vai um passo gigante.” Os promotores do evento — que conta com apoios de várias figuras públicas, como a cantora Capicua ou o escritor Richard Zimler — pretendem continuar a trabalhar juntos e querem desenvolver outras campanhas no futuro.