A regra do Presidente Trump: "Comprar americano, contratar americano"
Vamos “reconstruir o nosso país com trabalho americano e materiais americanos”, prometeu o novo Presidente dos EUA no discurso de tomada de posse.
“Vou lutar por vocês com cada fôlego meu, prometo”, afirmou Donald Trump no seu discurso de tomada de posse. Vamos “reconstruir o nosso país com trabalho americano e materiais americanos”, disse, antes de anunciar “duas pequenas regras" que passarão a ser cumpridas: "comprar americano, contratar americano”.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
“Vou lutar por vocês com cada fôlego meu, prometo”, afirmou Donald Trump no seu discurso de tomada de posse. Vamos “reconstruir o nosso país com trabalho americano e materiais americanos”, disse, antes de anunciar “duas pequenas regras" que passarão a ser cumpridas: "comprar americano, contratar americano”.
Num discurso marcado pelo proteccionismo e patriotismo, o novo Presidente americano deixou outra promessa: "A partir deste dia vai ser sempre ‘América primeiro’". “Por demasiados anos defendemos outras nações” e “tornámos outras nações ricas enquanto a nossa definhava”, afirma, antes de enumerar “as fábricas fechadas” e “as riquezas levadas dos nossos cidadãos e distribuídas pelo mundo”. Mas isso, diz, “é o passado”. “Nós aqui reunidos hoje emitimos um decreto para ser espalhado por todas as cidades, a partir deste dia vai ser sempre ‘América primeiro’, ‘América primeiro’. Cada decisão será tomada para proteger os americanos. Temos de encerrar as nossas fronteiras aos que roubam os nossos produtos e os nossos empregos”, defendeu.
Admitindo que os EUA vão enfrentar “desafios” e “dificuldades”, o novo Presidente promete que vai “cumprir o trabalho”. Isto porque, disse, “a cerimónia de hoje tem um significado especial”. Não é “apenas uma transferência de poder de uma administração para outra”, defendeu, mas “estamos a transferir o poder de Washington e a dá-lo novamente a vocês, o povo americano”.
“O establishment protegeu-se a si próprio, mas não aos cidadãos do nosso país”, continuou. “O dia 20 de Janeiro de 2017 vai ser lembrado como o dia em que as pessoas tornaram-se os governantes desta nação outra vez”, afirmou, antes de dizer uma das frases mais fortes do discurso: “Esta carnificina acaba aqui e agora”.
Referindo-se à sua visão de uns EUA menos envolvidos nos problemas do mundo, o novo Presidente diz que o país vai “brilhar para os outros seguirem” em vez de liderar através do dinheiro ou da intervenção militar. “Vamos unir o mundo contra o terrorismo islâmico radical, que vamos erradicar da face do mundo”, prometeu, conseguindo um aplauso.
A fechar um discurso que durou menos de 20 minutos, Trump recuperou o seu slogan de campanha. "A todos os americanos, em cada cidade, longe e perto, montanha a montanha, oceano a oceano, estas palavras: vocês nunca estarão sozinhos outra vez”, prometeu Trump. “Vamos tornar a América grande outra vez, com a ajuda de Deus”, terminou.
O primeiro aperto de mão que recebeu foi de Obama, que lhe disse “bom trabalho”.