Arquitectos portugueses vencem prémio em Taiwan com “rede de coisas”
Estúdio FAHR 021.3 vai expor peça de arte pública em Taipé, a capital de Taiwan, a partir de 2018
O estúdio de arquitectura FAHR 021.3, sediado no Porto, venceu um concurso internacional em Taiwan com uma intervenção chamada NAPPE. Filipa Frois Almeida e Hugo Reis conceberam uma estrutura em “rede de coisas”, “que define espaços para acontecimentos formais ou informais, reactivos e inesperados”, lê-se em comunicado.
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O estúdio de arquitectura FAHR 021.3, sediado no Porto, venceu um concurso internacional em Taiwan com uma intervenção chamada NAPPE. Filipa Frois Almeida e Hugo Reis conceberam uma estrutura em “rede de coisas”, “que define espaços para acontecimentos formais ou informais, reactivos e inesperados”, lê-se em comunicado.
A instalação, que irá ficar exposta como peça de arte pública permanente junto ao novo National Exhibition Center em Taipé, a capital de Taiwan, tem ainda um jogo de luzes e sensores “capazes de captar a vibração da cidade e alterar a experiência do dia para a noite”.
NAPPE é uma “malha metálica que questiona a fruição do espaço público num paralelo entre o real e o imaginário”, define Filipa Frois Almeida, e vai estar em exposição, sob a curadoria de Wu Huichen da empresa Artfield, a partir de 2018.
Esta não é a primeira vez que os jovens do FAHR 021.3 desenvolvem intervenções urbanas em forma de rede. Há dois anos, no início de 2015, a dupla de arquitectos projectou Metamorfose, uma intervenção para a ruína da Oliva, ao pé da Estação de São Bento, no Porto. A estrutura iluminada ganhou o terceiro lugar no concurso sul-coreano Happy LED life!.