OCDE defende redução permanente da TSU para o salário mínimo

O organismo internacional apresenta esta quinta-feira um estudo sobre as reformas do mercado de trabalho em que defende o alívio dos custos laborais das empresas.

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Vieira da Silva já tinha defendido a ideia LUSA/João Relvas

A OCDE defende que os patrões portugueses devem pagar menos Segurança Social e sugere que a Taxa Social Única (TSU) seja reduzida de forma permanente sobre todos os salários mínimos. A posição do organismo internacional consta num estudo sobre as reformas do mercado de trabalho empreendidas por Passos Coelho e a troika entre 2011 e 2015 que é apresentado esta quinta-feira, escreve o Jornal de Negócios.

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A OCDE defende que os patrões portugueses devem pagar menos Segurança Social e sugere que a Taxa Social Única (TSU) seja reduzida de forma permanente sobre todos os salários mínimos. A posição do organismo internacional consta num estudo sobre as reformas do mercado de trabalho empreendidas por Passos Coelho e a troika entre 2011 e 2015 que é apresentado esta quinta-feira, escreve o Jornal de Negócios.

A instituição defende ainda que a solução ideal seria uma redução generalizada dos descontos feitos pelos empregadores, o que não é possível devido às restrições orçamentais.

O valor demasiado elevado das contribuições para a Segurança Social pago pelos patrões é visto como um entrave à competitividade e a novas contratações.

Por isso, a OCDE sugere que Portugal baixe a TSU sobre os salários mínimos, à semelhança de países como França, Hungria, Bélgica e Reino Unido, cita o Jornal de Negócios.

A ideia já tinha sido referida pelo ministro Vieira da Silva, numa conferência do jornal Eco. "É uma orientação muito seguida no espaço da União Europeia o facto de as contribuições sociais para os trabalhadores com baixas qualificações e baixos salários serem mais reduzidas", lembrou.